Burnley 0-1 Manchester United
Com os internacionais portugueses Diogo Dalot e Bruno Fernandes no onze inicial, os red devils entraram a todo o gás no desafio e, logo no primeiro minuto, Rashford apareceu com perigo na área adversário, mas o remate saiu ao lado. Pouco depois foi a vez do médio português tentar o golo, a passe do internacional inglês, mas Trafford parou o tiro.
O Burnley respondeu aos 10 minutos, com Amdouni a cabecear para grande defesa de Onana. Pouco depois, o avançado voltou a estar em evidência ao aparecer isolado, mas o remate esbarrou em cheio no poste esquerdo da baliza do Manchester United.
Aos 25 minutos, Evans colocou a bola no fundo da baliza, mas o golo foi anulado por fora de jogo. Hojlund tentou o golo pouco depois, o remate saiu lado e, em cima do minuto 45, Bruno Fernandes sacou um coelho da cartola: jogada coletiva dos red devils, Evans colocou na área e, sem deixar cair, o internacional português desferiu um grande remate para o 0-1.
Na segunda parte, o Manchester United continuou a criar mais ocasiões de perigo e, aos 63 minutos, McTominay recebeu à entrada da área e rematou rasteiro para as mãos de Trafford. Na parte final do encontro, Sander Brege ainda cabeceou com perigo na sequência de um canto, mas a bola saiu ligeiramente por cima.
Com este triunfo, a formação de Ten Hag somou o terceiro triunfo na Premier League e subiu ao oitavo lugar, com nove pontos. O Burnley continua em último, com um ponto.
Brentford 1-3 Everton
Os Bees têm surpreendido na Premier League e diante de um Everton em dificuldades esperavam somar mais três pontos para se juntarem ao lote de equipas na metade superior. No entanto, o jogo não começou da melhor forma, com Doucoré a abrir o marcador a favor dos Toffees, logo aos seis minutos, ao aproveitar da melhor forma a insistência a um canto.
Um empurrão vital para uma equipa que ainda só tinha somado um empate em cinco partidas. Os fantasmas voltaram a aparecer quando Mathias Jensen não desperdiçou a excelente assistência de Janelt para fuzilar para o empate, resultado que se manteve até ao intervalo.
No segundo tempo, Beto foi substituído por Dominic Calvert-Lewin, uma alteração que acabou por se revelar acertada para Sean Dyche. Antes disso - e pouco depois da substitução -, Dwight McNeil levantou um pontapé de canto para o gigante Tarkowski desviar para recolocar o Everton em vantagem, novamente através de bola parada.
Dois minutos depois, o Brentford comprometeu a meio-campo, Garner roubou a bola e lançou Calvert-Lewin que só precisou de dois toques para arrumar com o encontro, o primeiro para dominar e o segundo para colocar entre as pernas do guarda-redes.
Manchester City 2-0 Nottingham Forest
O líder e atual campeão da Premier League deu poucos sinais de abrandamento, pese embora as lesões que afetam o plantel, com Bernardo Silva a ser o cliente mais recente da enfermaria. No seu lugar, apareceu outro português com impacto imediato: Matheus Nunes.
Em 15 minutos, os citizens resolveram o encontro. Primeiro, aos oito minutos, foi Phoden que apareceu para o pontapé final numa jogada construída com precisão e qualidade, com destaque para o passe de Kyle Walker que surpreendeu a defesa.
Pouco depois, Phoden lançou Matheus Nunes na profundidade, o médio português tirou a régua e o esquadro para encontrar Haaland sozinho na área com um cruzamento perfeito. Completamente solto de marcação, o andróide norueguês não deu hipótese e anotou o oitavo golo... em seis jogos.
No arranque do segundo tempo, Rodri envolveu-se numa troca de mimos com Gibbs-White e foi expulso por ter metido as mãos no pescoço do adversário. Pouco depois, o gesto repetiu-se entre Ederson e Awonyi, mas desta vez ficou sanado com um amarelo para cada lado.
Mesmo com menos um, o domínio do City era evidente e podia ter somado mais um golo, mas Haaland, sozinho dentro de área, falhou o que não costuma falhar após um cruzamento de Aké ao segundo poste. Nos últimos instantes do encontro, valeu Ederson na baliza a fazer duas boas defesas para manter a baliza a zero.
Luton 1-1 Wolves
Em casa do último classificado, a alcateia lusa da Premier League tinha uma boa oportunidade para somar a segunda derrota e subir uns degraus na classificação, com José Sá, Nélson Semedo e Pedro Neto a titulares. No entanto, ainda antes do intervalo, o reforço Bellegarde teve uma atitude infantil ao pontapear o adversário no chão e viu o cartão vermelho direto.
Ainda assim, o contingente português continua a fazer a diferença e que falta fez Pedro Neto na temporada passada. Contra a corrente do jogo, no arranque do segundo tempo, o avançado português inaugurou o marcador num rasgo individual que apanhou todos de surpresa, numa jogada que parecia controlada pela defesa caseira.
No entanto, o Wolverhampton parece ser incapaz de corrigir erros e infantilidades, embora se possam queixar de algum azar no lance do empate. Isto porque João Gomes conseguiu bloquear um cruzamento dentro de área, mas a bola que travou com o pé bateu-lhe na mão, com o braço totalmente aberto. Um lance polémico e de difícil análise em que o árbitro assinalou grande penalidade. Carton Morris não perdoou e apontou o terceiro golo no campeonato.
Até ao apito final, o Wolves conseguiu suster a pressão dos anfitriões - que ainda tiveram um golo anulado por fora de jogo - e seguraram o empate que, tendo em conta as incidências do jogo, não é nada a mau para a turma de Gary O'Neill. O Luton continua a segurar a lanterna-vermelha.
Crystal Palace 0-0 Fulham
Com Roy Hodgson em forma e de novo no comando técnico após a doença que o assolou na semana passada, era de se esperar que o Palace começasse mais rápido. Mas foi exatamente o contrário, pois o Fulham, de Marco Silva e João Palhinha, começou melhor e obrigou Sam Johnstone a trabalhar cedo quando Andreas Pereira rematou de longe.
Apesar das escassas oportunidades, o Fulham criou outra ocasião no final da primeira parte, quando Raúl Jiménez encontrou espaço à entrada da área, mas o remate forte foi afastado por Johnstone.
No segundo tempo, à medida que os minutos passavam, também passavam as hipóteses de ambas as equipas marcarem um golo crucial, sem que nenhuma delas se esforçasse particularmente para ficar com os três pontos. O Fulham chegou a estar muito perto de conseguir a vitória, mas o inevitável Johnstone negou o golo a Willian nos instantes finais e garantiu um ponto para a sua equipa.