Recorde as incidências do encontro
As coisas até podiam correr mal para a equipa de Arne Slot. Com o resultado ainda em aberto, a lesão de Joe Gomez veio causar uma baixa importante na defesa já remendada dos Reds, que perderam Konaté também por problemas físicos e passam a ter apenas dois defesas disponíveis, mas nesta fase este Liverpool parece inabalável.

Depois de Salah, Mané e Firmino há um novo trio a ser formado em Anfield. O egípcio é o denominador comum e mostrou uma vez mais que é o melhor jogador desta primeira metade de Premier League.
Ainda assim, foi preciso café colombiano para ultrapassar o francês Areola, que esteve intransponível durante 29 minutos. Aos 30', o ex-FC Porto arrancou e contou com um ressalto para bater o guardião dos Hammers.
A melhor fase do Liverpool no encontro, não que tenha havido uma fase má, coincidiu com a tal lesão de Gomez, mas o West Ham nunca conseguiu ameaçar verdadeiramente o resultado. Kudus foi o único a remar contra a maré (atirou à trave na segunda parte), mas ao intervalo o líder da Premier League já vencia por três golos de diferença.
Salah teve toque de magia para o lance que originou o golo de Gakpo (40') e ainda apareceu a tempo de picar o ponto (44') e cimentar a liderança na lista de marcadores da Premier League.
O trio já tinha feito o seu trabalho e Lopetegui reagiu demasiado tarde. Ao intervalo, lançou Todibo e Fullkrug, mas a segunda parte começou quase da mesma forma como tinha acabado a primeira.

Areola já tinha evitado mais um par de golos quando foi traído por um desvio de Kilmann após remate de Alexander-Arnold (54'), que apontou o 0-4 numa semana em que foi praticamente dado como certo no Real Madrid.
Com mais de meia hora para jogar, o Liverpool passou classe no London Stadium, já com Diogo Jota em cena. O português também chegou a esbarrar no muro Areola, mas entrou a tempo de estabelecer o resultado final ao finalizar com classe após mais uma assistência de Salah (84').