Liverpool 4-1 Ipswich
Perante um Ipswich que na jornada anterior foi goleado por 0-6 pelo City na sua própria casa, os Reds eram claros favoritos e não demoraram muito tempo a confirmar esse estatuto. Logo aos 11 minutos, Szoboszlai ganhou espaço à entrada da área e soltou um remate rasteiro e colocado, de pé esquerdo, para abrir o marcador.

A situação dos visitantes piorou quando, aos 29 minutos, Wes Burns teve de ser substituído devido a lesão. Pouco depois, apareceu o suspeito do costume que não poderia faltar à festa. O cruzamento de Gakpo sobrou para o segundo poste, onde apareceu Mo Salah, letal nestas situações, a dominar de pé direito e fuzilar à malha superior de pé esquerdo. Em cima do descanso, Alexander-Arnold tirou um cruzamento rasteiro que Szoboszlai desviou para uma boa defesa do Walton, mas o ressalto caiu nos pés de Gakpo, que encostou para o 3-0.
O guião não mudou na segunda parte, os reds eram donos e senhores da partida e só reduziram a velocidade do rolo compressor que, de qualquer das formas, continuou a levar tudo à frente. Aos 66 minutos, mais um cruzamento perfeito de Arnold telecomandado para a cabeça de Gakpo, que fez o bis.
Em tempo de descontos, o Ipswich ainda celebrou em Anfield, com o defesa Jacob Greaves a assinar o tento de honra.
Wolves 0-1 Arsenal
Houve más notícias para os dois lados logo no início de jogo, isto porque o capitão Odegaard foi baixa de última hora na turma de Arteta e Hwang Hee-Chan lesionou-se nos lobos, à passagem da meia hora. Com José Sá e Nélson Semedo no onze, foram os anfitriões a ameaçar primeiro, num remate de primeira de Sarabia, por cima da trave.

Os gunners responderam pouco depois, mas Havertz primeiro falhou o alvo e depois foi negado pelo guardião português. O lance de destaque do primeiro tempo surgiu já perto do intervalo, com alguma polémica. O miúdo Lewis-Skelly, do Arsenal, viu o vermelho direto por travar um contra-ataque na área oposta, o que motivou protestos de vários elementos dos londrinos, com o árbitro a interpretar que a entrada foi contundente.
Porém, mesmo reduzida a 10, a turma de Arteta ia controlando as incidências e era quem mais se acercava do golo inaugural. Exceto aos 64 minutos, quando, numa dupla oportunidade, Raya brilhou para defender um remate de Matheus Cunha desviado e, no canto, o avançado brasileiro desperdiçou uma boa ocasião para a turma de Vítor Pereira.
Aos 70 minutos, João Gomes viu o segundo cartão amarelo por uma entrada fora de tempo e deixou as equipas em igualdade numérica, prontamente aproveitada pelos gunners. Aos 74', Calafiori celebrou o regresso após lesão com um remate de primeira dentro de área, depois de um corte defeituoso de Nélson Semedo.
Bournemouth 5-0 Nottingham Forest
O surpreendente Nottingham Forest, de Nuno Espírito Santo e com Jota Silva no onze, sabia que o seu terceiro lugar de pouco servia perante um Bournemouth que não perde desde 23 de novembro para todas as competições e que, na semana passada, goleou no terreno do Newcastle por 1-4.

Apesar das muitas ausências dos Cherries - Evanilson foi uma delas -, o homem do momento continuava disponível. Logo aos nove minutos, Justin Kluivert inaugurou o marcador com muita passividade da defesa, que abriu a autoestrada no centro do terreno e permitiu ao neerlandês conduzir até à entrada da área, antes armar um remate indefensável para o guarda-redes. Logo a seguir, Gibbs-White perdeu a oportunidade para o empate.
Na segunda parte, apareceu Dango Ouattara. O avançado dilatou a vantagem de cabeça, após cruzamento de Kluivert, aos 55', bisou aos 61' e celebrou o hat-trick, aos 87'. Pelo meio, Kluivert ainda teve um golo anulado. O pesadelo dos Shaky Trees ainda não tinha acabado, já que em tempo de descontos Semenyo fez o 5-0 final.