Brighton 2-1 Manchester City
Para o Brighton, a perspectiva de enfrentar o Manchester City em busca da sua primeira vitória na liga esta temporada certamente não era atraente, e parecia ainda menos atraente quando Omar Marmoush lançou Erling Haaland para o golo nos primeiros 10 minutos, mas um remate fraco para os padrões elevados do norueguês foi facilmente defendido por Bart Verbruggen.
Os Seagulls não se deixaram abalar por esse potencial revés inicial e criaram uma oportunidade clara pouco depois. No entanto, em circunstâncias assustadoramente semelhantes às de Haaland, Kaoru Mitoma não conseguiu capitalizar quando ficou cara a cara com James Trafford, assistindo com angústia enquanto o guarda-redes do City desviava a bola para fora.
Haaland foi uma constante ameaça para o Brighton durante todo o primeiro tempo, mas vencer Verbruggen estava a ser problemático, como o norueguês descobriu novamente a meio dos primeiros 45 minutos, quando subiu mais alto para cabecear com força o cruzamento de Rayan Aït-Nouri para o poste mais distante, mas uma bela defesa com uma mão manteve-o novamente afastado.
No entanto, não se pode manter um bom jogador em baixo, especialmente na sua 100.ª partida na Premier League, e o golo de Haaland chegou logo após a marca de meia hora. No estilo típico de Haaland, foi o mais rápido a reagir a uma bola perdida dentro da área, empurrando-a para o canto e colocando o City na liderança, que era merecida.
O City foi implacável em alguns momentos e continuou ao ataque após o intervalo, criando uma ocasião de ouro para dobrar a vantagem poucos minutos após o reinício. A perna estendida de Oscar Bobb só conseguiu desviar o passe de Marmoush para fora no segundo poste, e a sua falha quase custou caro quando Yankuba Minteh saiu em contra-ataque instantaneamente e testou os reflexos de Trafford.
O VAR esteve no centro de muitos debates neste fim de semana, mas não houve contestação quanto à mão de Matheus Nunes dentro da área. O ex-jogador do City, James Milner, assumiu a responsabilidade da marca do penálti, avançando para enganar Trafford a 11 metros e tornar-se o jogador mais velho a marcar um penálti na história da Premier League, com dedicatória especial para o ex-companheiro, Diogo Jota.
Pep Guardiola, visivelmente descontente, ficava cada vez mais frustrado à beira do campo, já que era o Brighton que mais pressionava no final da partida em busca do golo da vitória, testando Trafford com Brajan Gruda e Jan Paul van Hecke, que procuravam o golpe fatal.
A pressão acabou por dar frutos aos 89 minutos, quando Gruda ficou sozinho diante da baliza, manteve a calma para contornar Trafford e rolar a bola para o fundo das redes, garantindo os primeiros três pontos da temporada.
Guardiola, desanimado, ficou a coçar a cabeça, sem entender como o City perdeu uma vantagem de 0-1 e acabou por perder por 2-1 em temporadas consecutivas no AMEX Stadium.
Nottingham Forest 0-3 West Ham
Com o objetivo de iniciar a temporada da Premier League com vitórias consecutivas em casa pela primeira vez desde 1984/85, o Nottingham Forest dominou grande parte do primeiro tempo, embora sem causar muitos problemas ao guarda-redes Mads Hermansen.
Na verdade, os anfitriões dispararam apenas uma tentativa fora do alvo no primeiro período, com o primeiro remate à baliza do jogo a só chegar aos 39 minutos, quando Lucas Paquetá, que poderá deixar o clube, fez uma forte ligação com a bola do estreante, o português Mateus Fernandes, obrigando Mats Selz a uma bela defesa. Essa foi a jogada mais perto que qualquer uma das equipas chegou de marcar antes do intervalo, com as oportunidades a serem muito escassas.
Duas oportunidades rápidas deram início ao segundo tempo, com Chris Wood a cabecear fraco para as mãos de Hermansen, pouco antes de Jarrod Bowen recuar para Paquetá, que não conseguiu acertar a bola no primeiro poste. Houve uma notável aceleração no ritmo quando a chuva começou a cair no City Ground, com uma reviravolta no campo do Forest levando a outra defesa inteligente de Sels, que defendeu a tentativa de Niclas Füllkrug.
Um golo parecia cada vez mais provável à medida que a marca da hora de jogo se aproximava e, apesar do Forest ditar em grande parte o ritmo do jogo, foi o West Ham que quase se adiantou no marcador, quando o suplente Callum Wilson viu o seu remate desviado ser defendido por Sels.
Um segundo tempo bastante emocionante acabou por produzir um desfecho aos 84 minutos, quando os Hammers foram recompensados por Bowen, que marcou com um remate de primeira.
Ainda houve mais drama apenas quatro minutos depois, com Paquetá a marcar de grande penalidade, depois de o suplente Crysencio Summerville ter sido derrubado na área por Ibrahim Sangaré.
Quaisquer dúvidas remanescentes foram definitivamente dissipadas nos descontos por Wilson, que cabeceou o cruzamento de El Hadji Malick Diouf para bater Sels, marcando o seu primeiro golo pelo West Ham.
A derrota põe fim à série de três vitórias consecutivas do Forest na Premier League, com a primeira folha limpa em 11 jogos do campeonato a escapar-lhes nos últimos minutos.
Quanto ao West Ham, o primeiro golo em cinco visitas a Nottingham na primeira divisão permite-lhe sair do zero na Premier League, conquistando três pontos graças a uma exibição muito melhorada, que irá deliciar os adeptos visitantes.
