Manchester United 1-2 Fulham
Sem poder contar com o avançado Rasmus Hojlund, o jogador mais em forma, Ten Hag devolveu a posição mais avançada a Rashford e apostou no miúdo Forson para atuar como extremo, juntamente com Diogo Dalot e Bruno Fernandes no onze.
Do outro lado, o Fulham sem Palhinha começou melhor o encontro com duas boas oportunidades de Iwobi e Rodrigo Muniz a assustarem Onana, ainda antes do avançado acertar no ferro. Dalot ainda acertou no ferro, seguindo-se duas defesas de grande nível por parte dos guarda-redes, em lances muito semelhantes, a travarem remates de Andreas Pereira e Garnacho. Até ao intervalo, nada a separar as duas equipas.
Se até ao descanso havia equilíbrio, no regresso dos balneários só deu Fulham. Só que, por um misto de falta de pontaria e assertividade, a turma de Marco Silva tardou em inaugurar o marcador... Tardou, mas não falhou, quando Calvin Bassey foi à área mostrar aos avançados como se faz, na insistência de um pontapé de canto.
O golo recompensou o bom trabalho dos Cottagers e puniu a falta de inspiração dos Red Devils que se ressentiram e muito da ausência de Hojlund. O tempo passava e os lances de perigo eram inexistentes. Seria necessário, portanto, recorrer ao salvador do costume.
Bruno Fernandes tirou um coelho da cartola num lance de insistência sobre a direita, criando do nada um remate para defesa incompleta de Bernd Leno e o patinho feio Harry Maguire apareceu no sítio certo para empurrar para o empate.
Foi o ímpeto que o United precisava para acordar Old Trafford. Os anfitriões cresceram com o golo do empate e massacraram à procura da vitória durante os descontos, mas esqueceram-se do equilíbrio básico... Numa rápida transição pela direita, Adama Traoré deixou os adversários pelo caminho, entregou a Iwobi do outro lado da área, que puxou para o meio e rematou ao primeiro poste, para trair Onana e gelar o ambiente em torno de Ten Hag.
Brighton 0-1 Everton
Sem vencer há cinco jogos, o Everton deslocou-se a casa do temível Brighton sem portugueses no onze e com o objetivo de continuar a somar pontos nas contas pela manutenção..
O duelo teve, maioritariamente, sentido único, mas a equipa de Sean Dyche, como é hábito, aproveitou uma bola parada para fazer a diferença e já com o avançado Beto em campo. O jovem defesa Branthwaite chegou primeiro a uma bola solta na grande área e com um grande remate cruzado fez o golo inaugural.
A vitória parecia que não ia escapar aos Toffees, principakmente depois da expulsão por vermelho direto de Billy Gilmour, aos 81 minutos. No entanto, como isto é a Premier League, lá apareceu o golo do empate no tempo de descontos, aos 90+5, com o gigante Lewis Dunk a corresponder a um grande cruzamento de Pascal Gross.
Aston Villa 4-2 Nottingham Forest
No duelo entre duas equipas em extremos opostos da tabela, o emblema comandado por Nuno Espírito Santo entrou muito mal na partida e já perdia aos quatro minutos, graças ao tento inaugural de Ollie Watkins. O bis de Douglas Luiz, aos 29 e 39 minutos, começou a desenhar os contornos de goleada, mas o golo de Niakahté, aos 45+5, ainda deu uma réstia de esperança à saída para o intervalo.
Com três alterações vindas do balneário, o Nottingham Forest reabriu a discussão pelo resutlado com o golo de Morgan Gibbs-White, apenas dois minutos após o recomeço. Acreditaram os Shaky Trees, que deitaram tudo a perder num erro do recém-entrado Omobamidele na saída de bola. O defesa entregou o ouro ao bandido e Leon Bailey aproveitou para encostar na recarga a Watkins.