Recorde as incidências do encontro
Firmemente na luta por um lugar na Liga dos Campeões, o Forest tem tido uma temporada notável, alcançando o sucesso apesar de ter a menor média de posse de bola da Premier League, o que lhe permitiu entrar neste jogo um ponto acima do City, que teve Ruben Dias, Matheus Nunes e Bernardo Silva no onze, enquanto NES deixou Jota Silva no banco os 90 minutos.

A equipa de Pep Guardiola lidera as estatísticas de posse de bola e, como esperado, dominou nesse aspeto, embora sem criar grandes dificuldades à equipa da casa. Erling Haaland teve uma primeira oportunidade com um remate desviado que passou ligeiramente ao lado, pouco antes de Nico González disparar um forte remate de longe que acertou no exterior do poste. Estas foram as melhores ocasiões da primeira parte, numa partida onde o Forest teve alguns momentos promissores que não se traduziram em golos.
Mantendo o registo de única equipa da Premier League que ainda não esteve em desvantagem ao intervalo em casa esta época, o Forest manteve-se disciplinado após o reatamento. O padrão de jogo manteve-se até que um aumento de ritmo favoreceu os anfitriões, permitindo a Hudson-Odoi criar uma oportunidade dourada aos 67 minutos, sendo negado apenas pela rápida reação de Ederson e pelo poste. À procura de um novo ímpeto, Guardiola recorreu ao banco, mas nem Kevin De Bruyne nem Omar Marmoush conseguiram realmente incomodar Matz Sels à medida que o tempo se esgotava.

Quando o jogo parecia encaminhar-se para um empate, um passe longo brilhante de Morgan Gibbs-White abriu espaço na defesa do City, permitindo a Hudson-Odoi (81') avançar para a área antes de se desmarcar e rematar com precisão para bater Ederson no seu poste mais próximo. O City teve pouco tempo para reagir e, apesar de um potente remate de Mateo Kovačić passar muito perto do alvo, não conseguiu ultrapassar a bem organizada defesa do Forest.
Esta foi a primeira vitória do Forest sobre o City na Premier League desde dezembro de 1997, mantendo a equipa de Nuno Espírito Santo no terceiro lugar, sem nunca ter saído do top-4 em 2025. Entretanto, uma vitória do Chelsea sobre o Leicester City no domingo poderá fazer com que o City saia dos lugares de qualificação direta para a Liga dos Campeões.