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Premier League: NES vence Amorim (1-0), Marco Silva perde (2-1), Vítor Pereira soma e segue (1-0)

Atualizado
Anthony Elanga tramou Amorim
Anthony Elanga tramou AmorimPaul ELLIS / AFP
O Nottingham Forest, de Nuno Espírito Santo, soma e segue ao vencer o Manchester United, de Ruben Amorim, por 1-0, reforçando o terceiro lugar e ficando bem perto de um regresso à Liga dos Campeões. Pouco antes, o Arsenal continuou a lutar pelo sonho do título ao vencer o Fulham, de Marco Silva, num encontro marcado pelo regresso abençoado de Bukayo Saka ao fim de três meses (2-1), enquanto o Wolves, de Vítor Pereira, continua no bom caminho na fuga à despromoção ao bater o West Ham por 1-0, na 30.ª jornada da Liga inglesa.

Nottingham Forest 1-0 Machester United

Com Bruno Fernandes e Diogo Dalot no onze, Ruben Amorim visitou o surpreendente Nottingham Forest à procura de conquistar a segunda vitória consecutiva pela primeira vez desde que chegou ao comando técnico dos red devils. Por outro lado, Jota Silva não saiu do banco de Nuno Espírito Santo.

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Porém, tudo fica mais difícil quando os defesas estendem a passadeira para um antigo produto da formação aplicar a lei do ex. Anthony Elanga aproveitou um alívio a um canto, arrancou ainda atrás do meio-campo, correu até à área contrária e rematou cruzado perante André Onana. Um grande golo do extremo sueco que foi dispensado do United e agora até daria jeito.

Surpreendentemente, foi Diogo Dalot quem esteve mais perto de fazer o empate por duas vezes, ambas de cabeça, a primeira das quais saiu ao lado e a segunda embateu na trave, já perto da meia hora, o que sublinha bem as dificuldades ofensivas dos visitantes. À passagem da meia hora, Nuno Espírito Santo teve um contratempo com a lesão de Ola Aina e aproveitou para mexer em mais uma peça, colocando o ex-Benfica Morato para fechar ainda mais o caminho para a baliza, algo que conseguiu com sucesso.

Na segunda parte, Amorim arriscou com a entrada de Hoojlund e a saída de Ugarte. De pouco adiantou, porque as dificuldades continuaram e a frustração veio ao de cima quando Casemiro se exaltou e viu um amarelo com menos de cinco minutos após o regresso. 

A leitura tática de Nuno Espírito Santo deixou o United com a bola, mas sem saber o que fazer com ela. Os Shaky Trees até podiam ter feito o segundo nos descontos, não fosse o desacerto de Nico Williams. E por falar em desacerto... Amorim ainda lançou Maguire como avançado para os últimos minutos, mas o inglês serviu de mais um defesa central dos anfitriões quando, aos 90+2 minutos, cabeceou sozinho na pequena área para fora na primeira.

No último lance da partida, Murilo impediu o golo de Maguire em cima da linha de golo e garantiu os três pontos ficassem no City Ground, que já pode começar a preparar a receção à Liga dos Campeões.

Arsenal 2-1 Fulham

O título pode ser uma miragem, mas enquanto a matemática o permitir, a turma de Arteta não baixa os braços, apesar da série de lesões que obriga Mikel Merino a atuar como avançado. Apesar disso, os gunners criaram perigo logo aos seis minutos, num remate de Rice bloqueado pela defesa, pouco antes de mais um contratempo: Gabriel Magalhães aumentou o boletim clínico, com apenas 15 minutos jogados.

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Os anfitriões dominaram a primeira parte dando pouca bola ao conjunto de Marco Silva, que tinha em Jiménez o oásis num deserto ofensivo. A avanlanche ofensiva eventualmente deu frutos com alguma sorte à mistura, quando Merino encontrou espaço entre quatro defesas para rematar, a bola desviou num deles e traiu Bernd Leno, que bem se esticou, mas não evitou o 1-0.

Odegaard ainda esteve perto do segundo, mas a vantagem mínima manteve-se ao intervalo. O norueguês voltou a desperdiçar uma boa ocasião no reatamento e, na resposta, surgiu o primeiro remate à baliza do Fulham que podia perfeitamente ter dado o empate, mas Raya esteve bem ao travar o remate de Jiménez.

Nos minutos mais interessantes do jogo, Timber combinou com Odegaard antes de disparar à figura do guarda-redes, antes de um cabeceamento de Saliba por cima da trave, seguidos por duas tentivas de Martinelli e Merino para bloqueios providenciais dos defesas, numa sequência de três bolas paradas sucessivas.

O Emirates levantou-se para aplaudir o regresso de Bukayo Saka ao fim de três meses e o menino da casa só precisou de sete minutos para lançar a festa nas bancadas. Martinelli arrancou e soltou para Martinelli, o espanhol cruzou, o brasileiro desviou de calcanhar ao primeiro poste e o internacional inglês empurrou para o 2-0, aos 78 minutos.

Rodrigo Muniz ainda podia ter relançado a partida para os cottagers a 10 minutos do apito final, mas falhou de forma escandalosa após um cruzamento ao segundo poste de Iwobi. O brasileiro redimiu-se em tempo de descontos, um pouco à semelhança de Merino, num remate que desviou em Saliba e traiu Raya, mas já foi demasiado tarde para relançar a discussão.

Wolves 1-0 West Ham

José Sá, Toto Gomes e Nélson Semedo foram titulares na formação de Vítor Pereira. Embora ambas as duas equipas tenham chegado à reta final sob pressão da despromoção, não faltou motivação desde o apito inicial. Evan Ferguson não conseguiu ajustar para encostar após a arrancada e cruzamento de Jarrod Bowen. Nos primeiros sinais de uma investida dos Wolves, o cabeceamento de Toti após um livre de Rayan Aït-Nouri foi bem defendido por Alphonse Areola.

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Mas esse aviso não foi ouvido com atenção, e Jørgen Strand Larsen continuou a senda goleadora que já vinha desde antes da pausa internacional ao aproveitar uma bola perdida à entrada da área para rematar e bater Areola, graças a um desvio do antigo defesa do Wolves, Maximilian Kilman. O Wolves ameaçou o segundo num remate de Munetsi à trave.

Os Hammers melhoraram a partir daí e começaram a forçar algumas oportunidades, mas isso não impediu Graham Potter de fazer grandes alterações ao intervalo. Houve uma melhoria no desempenho geral dos visitantes como resultado, mas foram Jean-Ricner Bellegarde e Strand Larsen que estiveram mais perto de aumentar para os da casa. Os forasteiros só ameaçaram no último quarto de hora, pelo regressado Fullkrug e Edson Alvaréz. A melhor chance surgiu aos 89 minutos, quando o Füllkrug serviu Tomáš Souček, que atirou à malha lateral perante José Sá.

Com este triunfo, o Wolves tem 12 pontos de vantagem sobre a linha de água e tem praticamente garantida a manutenção.

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