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Premier League: Newcastle trava Liverpool (3-3), City reage à crise com NES (3-0) e Chelsea goleia (1-5)

Grande golo de Gordon a colocar o Newcastle em vantagem
Grande golo de Gordon a colocar o Newcastle em vantagemStu Forster / GETTY IMAGES EUROPE / Getty Images via AFP
O Newcastle travou o líder Liverpool num jogo de loucos em St. James Park, com um golo no último minuto de Fabian Schar a decretar o 3-3 final depois de uma reviravolta dos Reds. Já o Manchester City recuperou da crise com um golo de Bernardo Silva na vitória por 3-0 sobre o Nottingham Forest, de Nuno Espírito Santo e Jota Silva, enquanto João Félix foi titular na goleada do Chelsea sobre o Southampton (1-5), de Mateus Fernandes, e o Everton goleou o Wolves (4-0) na 14.ª jornada da Premier League.

Newcastle 3-3 Liverpool

Mas que jogaço! Começamos por aqui, até porque não houve portugueses em campo, fruto da lesão de Diogo Jota nos reds, que procuravam continuar a fugir na liderança do campeonato. Porém, o Newcastle tinha outras ideias...

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Os Magpies criaram perigo logo aos dois minutos, por intermédio de Tonali, enquanto Mac Allister deixou dois avisos à baliza de Nick Pope. Mas foram os anfitriões que estiveram melhor na primeira parte e, já depois de Murphy ter ficado perto de inaugurar o marcador, Alexander Isak recebeu à entrada da área, tirou um defesa da frente e lançou um míssil ao ângulo superior.

A equipa de Slot sofreu para chegar ao intervalo em desvantagem mínima, dado o ímpeto ofensivo da equipa da casa. A ida aos balneários fez bem aos líderes, que regressaram de cara lavada e praticamente com o golo do empate a surgir numa trivela de Salah para o remate de primeira de Curtis Jones. Foi o pontapé de saída para uma segunda parte de loucos!

Se o ataque estava melhor, a defesa voltou a deixar a desejar numa jogada em que Isak lançou Anthony Gordon na área e o avançado inglês trocou as voltas a Alexander-Arnold e Joe Gomez, antes de bater Kelleher. Logo a seguir, Isak até ampliou a vantagem, mas foi apanhado em fora de jogo no início da jogada.

Num ritmo diabólico, o Liverpool voltou a fazer uso da ala direita para chegar ao empate, na insistência de Alexander-Arnold com um duplo cruzamento com Salah a aparecer na zona certa para fazer o 2-2, com 20 minutos ainda por jogar. A bola ia de uma área para a outra, com pedidos de penálti para o Newcastle e uma bola à barra do egípcio a manterem a imprevisibilidade.

Até que, aos 83', lá apareceu o suspeito do costume com uma nesga de espaço a receber e a rematar à meia-volta para assinar a reviravolta. Salah está numa forma imparável. 

Porém, nem rei nem faraó poderia adivinhar o que viria a acontecer a seguir... Aos 89 minutos, Gordon levantou para a área, Kelleher saiu dos postes e tirou as mãos acreditando que a bola ia para fora, mas não contou com a crença de Schar que deslizou para o desvio quase sem ângulo e assinou o 3-3 final. No último lance de partida, o Newcastle saiu em contra-ataque perigoso, mas o árbitro apitou para o fim do encontro.

Manchester City 3-0 Nottingham Forest

Com Rúben Dias e Bernardo Silva no onze, os tetracampeões viram esta receção aos Shaky Trees como a oportunidade perfeita para colocar um ponto final na crise, apesar do boa época da turma de Nuno Espírito Santo e Jota Silva, que foi titular.

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No entanto, os anfitriões tiveram uma entrada avassaladora e chegaram à vantagem em apenas oito minutos. Gundogan teve espaço para entrar na área, levantou ao segundo poste onde apareceu a entrada de rompante de De Bruyne - primeira titularidade desde setembro -, que cabeceou para um desvio à boca da baliza de Bernardo Silva.

A equipa de Nottingham respondeu num cruzamento de Jota Silva para um remate espontâneo de Gibbs-White, negado por uma grande intervenção de Ortega. Na resposta, o City foi implacável, com Doku a desequilibrar à entrada da área e a servir De Bruyne que, em zona frontal, disparou para o fundo das redes. Um regresso em grande do belga ao onze de Guardiola, que quase ficava manchado com um mau passe que isolou Chris Wood, mas o avançado atirou para fora.

Na segunda parte, os citizens fecharam o encontro num contra-ataque desenhado por Haaland e Doku, em que o norueguês lançou o belga pelo flanco esquerdo que, num movimento típico puxou para dentro e rematou colocado para o fundo das redes, sem hipótese para Mats Sels. 

Southampton 1-5 Chelsea

O lanterna-vermelha Southampton contou com Mateus Fernandes a titular na procura por pontos preciosos para fugir ao fundo da tabela na receção a um Chelsea em franca recuperação, que queria somar a terceira vitória consecutiva no campeonato. João Félix foi titular, enquanto Renato Veiga entrou nos últimos 10 minutos e Pedro Neto não saiu do banco. 

Os Blues entraram praticamente a ganhar no encontro, num pontapé de canto levantado por Enzo Fernández para Disasi, que apareceu sozinho na pequena área, aos sete minutos. No entanto, o golo relaxou a turma de Maresca que, três minutos depois, concedeu o empate numa jogada de muita passividade. Walker-Peters fez um belíssimo tunel a enzo e serviu Aribo que só teve de encostar.

Ainda os Saints digeriam o empate quando fizeram jus à sua alcunha... Numa saída a jogar, o guarda-redes fez um mau passe, Madueke antecipou-se e tocou para Nkunku que, de baliza aberta, só teve de acertar no alvo para recolocar os londrinos em vantagem.  

Os anfitriões sentiram muito o golo e deixaram-se ficar para trás, acabando por conceder mais um golo quando João Félix apareceu entre linhas, tocou para Madueke que, no seu movimento tradicional, encontrou o buraco da agulha para rematar em arco para o 1-3.

Mas não ficaram por aqui os tiros nos pés do Southampton, que logo a seguir ficou sem o capitão Jack Stephens, que puxou o cabelo a Cucurella num canto e favor e viu o cartão vermelho direto. O jogo foi para a segunda parte já praticamente resolvido e era só umas questão de saber quantos golos iria marcar o Chelsea. Cole Palmer juntou mais à conta pessoal, aproveitando o bom trabalho de Nkunku para encostar à boca da baliza.

Ainda antes do apito final, houve tempo para Sancho aparecer na grande área e fuzilar a baliza para o 1-5 final.

Everton 4-0 Wolves

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