Recorde as incidências da partida
Após três jornadas consecutivas a perder e uma pequena confusão entre o presidente do clube, Evangelos Marinakis, e o treinador Nuno Espírito Santo, o Nottingham Forest estava obrigado a vencer para entrar na última ronda ainda com hipóteses de alcançar os lugares de acesso à Liga dos Campeões.

Apesar dessa necessidade, a equipa do técnico português passou por alguns calafrios nos minutos iniciais, com o West Ham - motivado pelo triunfo frente ao Manchester United na jornada anterior - a ameaçar primeiro, por intermédio da dupla checa Soucek (2') e Coufal (7').
Depois do impacto inicial, o Nottingham despertou e um erro de Areola deitou tudo a perder para os Hammers. O guardião francês falhou com a bola nos pés e ofereceu o golo inaugural a Morgan Gibbs-White (11'), que colocou o Forest em vantagem ainda na fase inicial do encontro.
A partir daí, a equipa de Nuno Espírito Santo conseguiu controlar o jogo, concedendo poucas oportunidades ao conjunto orientado por Graham Potter, e acabaria por chegar ao 0-2 já na segunda parte.
Numa altura em que o West Ham tinha feito quatro substituições, o Nottingham foi feliz num lance de bola parada: Elanga cobrou o livre e um desvio fortuito de Milenkovic (61') aumentou a vantagem para os visitantes.
Apesar da aparente tranquilidade, um golo do inevitável Jarrod Bowen (86') relançou a partida. O internacional inglês estava no sítio certo para aproveitar um alívio de Morato e recebeu a bola de forma perfeita antes de fuzilar Matz Sels para o 1-2. O Nottingham foi depois obrigado a resistir a 17 minutos de compensação, após uma longa análise do VAR ao golo de Milenkovic, com Jota Silva a entrar nesse período de descontos que ficou marcado por algumas picardias no final do encontro.
A equipa de Nuno Espírito Santo regressa assim aos triunfos e é agora 7.ª classificada, com 65 pontos, a apenas um dos lugares que dão acesso à Liga dos Campeões.
