Recorde as incidências da partida

A precisar de um resultado positivo – tendo registado apenas uma vitória nos últimos sete jogos da Premier League – o Chelsea dominou a primeira parte, ainda que os Blues por vezes tenham demonstrado alguma falta de intensidade na construção. Surgiram, no entanto, lampejos de alguma criatividade, especialmente através de Noni Madueke.
Apesar do controlo do jogo, os anfitriões não estiveram alinhados ao nível da eficácia, sendo punidos momentos depois quando um passe solto de Levi Colwill foi intercetado por Jarrod Bowen, que, com confiança, colocou a bola no canto inferior com um remate rasteiro. No sinal do intervalo, Alphonse Areola foi chamado à ação com uma defesa para impedir o remate de livre de Cole Palmer, garantindo que os Hammers entrassem no descanso com a vantagem.
Após o intervalo, o Chelsea parecia não ter recuperado o ânimo, encontrando-se em urgente necessidade de novo ímpeto à medida que o West Ham aumentava a pressão. Foram precisos apenas sete minutos para que Enzo Maresca se virasse para o banco, e, aos 61 minutos, o treinador da equipa da casa já tinha efetuado quatro alterações à procura de uma resposta. Essas mudanças surtiram efeito imediato, quando o substituto Pedro Neto marcou pela primeira vez desde novembro, desencadeando uma sequência de jogadas perigosas ao oferecer um cruzamento potente que, após um desvio, regressou a ele para um remate simples.
Esse golo pareceu dar vida ao jogo, tendo Mohammed Kudus cabeceado o cruzamento de Bowen de primeira intenção para bater no poste – embora em posição de fora de jogo. Por outro lado, uma atuação significativamente melhorada do Chelsea acabou por render um segundo golo, quando os Blues ganharam vantagem graças a um lance infeliz de Aaron Wan-Bissaka, cuja intervenção resultou num desvio traiçoeiro para o fundo da baliza de Areola.
