Recorde as incidências da partida

Depois de terem garantido o título frente ao Tottenham, na semana passada, os reds jogavam apenas pelo orgulho em Londres, algo que se refletiu nas seis alterações feitas por Arne Slot no onze inicial. Já o Chelsea, ainda na luta pela qualificação para a Liga dos Campeões, entrou com mais intensidade e ambição.
Após receber a guarda de honra do Chelsea, em reconhecimento pela conquista do título, o Liverpool entrou determinado em Stamford Bridge. No entanto, foram os blues a marcar primeiro, ainda nos minutos iniciais. Pedro Neto protagonizou uma boa jogada individual e assistiu Enzo Fernández, ex-Benfica, que inaugurou o marcador diante do campeão.
Pouco depois, Noni Madueke poderia ter oferecido o segundo ao médio argentino, mas preferiu rematar, com a bola a sair ao lado. O Liverpool teve então mais posse de bola, mas não incomodou Robert Sánchez, enquanto o Chelsea ameaçava em contra-ataques, sem obrigar Alisson a grandes defesas até ao intervalo.

Já na segunda parte, uma boa iniciativa de Cole Palmer acabou por resultar no segundo golo do Chelsea. Na tentativa de corte de Van Dijk dentro da área, a bola acabou por embater em Quansah e trair Alisson, selando o autogolo que fixou o 2-0 final a favor dos blues.
Aos 85 minutos, depois de várias intervenções decisivas de Alisson Becker, que foi adiando o terceiro golo do Chelsea, o capitão Virgil Van Dijk reduziu a desvantagem. O central neerlandês aproveitou um lance de bola parada para relançar o Liverpool na partida, alimentando a esperança dos reds nos minutos finais.
O Chelsea mostrou-se nervoso nos minutos finais, mas uma falta de Quansah sobre Moisés Caicedo, já nos descontos, deu a Cole Palmer a oportunidade de fechar as contas da marca dos 11 metros. O médio inglês não vacilou e fixou o resultado em 3-1, marcando o seu primeiro golo desde janeiro.