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Premier League: United perde em Brentford (4-3), empates em Brighton (1-1) e em Londres (1-1)

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Diallo ainda marcou muito perto do final
Diallo ainda marcou muito perto do finalJUSTIN TALLIS/AFP
O Manchester United continua sem vencer na Premier League e saiu de Brenford com uma derrota por 4-3, para a 35.ª jornada, num jogo em que Amorim poupou as principais figuras. Noutras partidas, o Brighton (1-1) atrasou as aspirações milionárias do Newcastle e West Ham e Tottenham empataram (1-1) no dérbi de Londres.

Brentford 4-3 Manchester United

Bruno Fernandes foi um dos jogadores poupados por Ruben Amorim e sem o internacional português a qualidade de jogo do United cai, mas a partida até começou da melhor maneira, até de forma surpreendente para os Red Devils.

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A pensar na partida com o Athletic Bilbao que pode valer o bilhete para a Liga Europa, Amorim lançou Mason Mount no onze inicial e o inglês marcou o primeiro golo da temporada aos 14 minutos do encontro, depois de uma boa jogada individual de Garnacho a partir do flanco esquerdo.

O que parecia um bom início de jogo cedo se transformou num pesadelo para o Manchester United. Com uma defesa alternativa, composta pelo jovem Fredricson e com Dorgu à direita, o Brenford não tardou a virar o marcador.

Pela direita, Damsgaard contou com um desvio de Luke Shaw (27') para o 1-1 e Kevin Schade encontrou espaço na área da baliza defendida por Bayindir para confirmar a reviravolta, aproveitando uma lesão de De Ligt no início da jogada.

A ausência do neerlandês terá sido uma notícia tão má para Amorim como o resultado final, com o ex-Bayern a sair logo a seguir, deixando uma dúvida a pensar na Liga Europa.

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A segunda parte acabou por ser uma espécie de prolongar do sofrimento dos jogadores do Manchester United, que já têm claramente a cabeça na Liga Europa. Amorim ainda fez mexidas para devolver competitividade à equipa, mas nem assim tirou Bruno Fernandes do banco de suplentes. O Brentford aproveitou a construiu números dignos de goleada com o bis de Schade (70') e o 4-1 de Wissa (74') num curto espaço de tempo.

A reação final dos Red Devils até acabou por ser positiva, muito graças a um grande golo de Garnacho (82'), depois de uma combinação curta com Eriksen.

O Brentford baixou linhas, mas a incerteza no resultado ainda surgiu depois de um lance individual de Diallo (90+5'), que rematou por baixo das pernas de Diallo, mas os Bees seguraram o triunfo que deixa a equipa em 9.º lugar, com 52 pontos, mais 13 do que o United, que é 15.º, com 39.

Brighton 1-1 Newcastle

As esperanças do Newcastle em terminar no top-5 sofreram um revés ao empatar 1-1 com o Brighton. Este resultado prolongou a série sem vitórias fora de casa na Premier League para oito jogos, numa partida intensa marcada por duas intervenções do VAR que negaram aos Magpies uma oportunidade clara de vencer.

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Dadas as recentes dificuldades do Arsenal, terminar como "melhor dos restantes" atrás do líder destacado Liverpool era agora uma possibilidade muito real para o Newcastle. No entanto, a equipa não entrou em campo com o ímpeto de quem está motivado — tal como o Brighton, que sabia que uma vitória reforçaria as suas hipóteses de terminar em oitavo lugar. Foram mesmo os visitantes a criar os primeiros lances de perigo, com Harvey Barnes a obrigar Bart Verbruggen a uma defesa segura após um remate rápido e Joe Willock, pouco depois, a disparar ligeiramente por cima após uma arrancada pela esquerda.

Os Magpies acabariam por pagar caro por desperdiçar essas meias-oportunidades perto da meia hora de jogo, e foi um rosto bem conhecido a fazer o estrago. O ex-jogador do Newcastle, Yankuba Minteh, regressou para assombrar a equipa de Eddie Howe ao entrar na área e rematar de pé esquerdo em arco para o canto mais distante, sem hipóteses para o guarda-redes. Apesar do golo sofrido, a equipa de Howe regressou do intervalo com uma nova crença de que podia recuperar. Esse impulso esteve perto de ser recompensado pouco depois do reinício, quando Mats Wieffer — que já tinha visto amarelo — entrou de forma imprudente sobre Sandro Tonali. Contudo, o árbitro Craig Pawson não viu motivos para mostrar novo cartão.

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O azar do Newcastle continuou. Anthony Gordon, mal entrou em campo, foi derrubado por Tariq Lamptey na área e foi assinalada grande penalidade. No entanto, o VAR confirmou que o contacto inicial foi fora da área e a decisão foi revertida. O mesmo aconteceu minutos depois, quando o árbitro assinalou penálti por falta de Jan Paul van Hecke sobre Joe Willock. Mais uma vez, o VAR salvou o Brighton da marca dos 11 metros.

Apesar dos contratempos, o Newcastle manteve a pressão em busca do empate e, à terceira, foi de vez. Yasin Ayari bloqueou um livre de Fabian Schär com o braço estendido. Após nova longa análise do VAR, desta vez o penálti foi confirmado, e Alexander Isak converteu com frieza, colocando a bola no canto inferior. Diego Gómez, pelo Brighton, e Callum Wilson, pelo Newcastle, ainda desperdiçaram boas oportunidades nos descontos, mas ambas as equipas acabaram por se contentar com um ponto que pouco ajudou nas respectivas ambições europeias.

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West Ham 1-1 Tottenham

A miserável série de jogos sem vencer do West Ham na Premier League prolongou-se para oito partidas, após um empate 1-1 frente ao Tottenham no Estádio de Londres — um resultado que, por sua vez, travou a sequência de quatro derrotas consecutivas fora de casa dos Spurs no campeonato.

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Os adeptos da casa pediram de imediato uma grande penalidade, logo aos sete minutos, alegando que Yves Bissouma cortou um cruzamento de Mohammed Kudus com o braço. O árbitro não acedeu ao pedido e, pouco antes do quarto de hora, o Tottenham adiantou-se no marcador. Djed Spence lançou um passe longo para Mathys Tel, que acreditou no lance e forçou Max Kilman ao erro. O francês recuperou a bola, manteve a calma e serviu o compatriota Wilson Odobert, que, já dentro da pequena área, dominou e finalizou com tranquilidade para o seu primeiro golo na Premier League com a camisola dos Spurs.

Os Hammers responderam bem e voltaram a reclamar mão na bola, desta vez de Ben Davies, mas sem sucesso. No entanto, menos de 15 minutos após sofrerem o golo, empataram: o capitão Jarrod Bowen finalizou com precisão a partir de um ângulo apertado, após uma assistência milimétrica de Aaron Wan-Bissaka. Richarlison teve depois duas boas oportunidades para devolver a vantagem aos visitantes antes do intervalo — primeiro atirou por cima após um passe de Spence, depois um cruzamento-remate seu atravessou a área sem ninguém desviar.

A primeira grande oportunidade da segunda parte pertenceu aos da casa: Kudus encontrou Bowen no segundo poste, mas o seu pontapé passou rente ao poste mais distante de Guglielmo Vicario. Kudus continuou a ser um problema para os Spurs, e aos 70 minutos cruzou com precisão para Niclas Füllkrug, que cabeceou por cima, apesar de estar em boa posição.

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O Tottenham continua sem Son Heung-min, enquanto James Maddison e Dominic Solanke não jogaram após lesões sofridas na meia-final da Liga Europa na quinta-feira. A equipa de Ange Postecoglou ressentiu-se da ausência dos seus criativos, com dificuldades evidentes em criar perigo durante o segundo tempo. O remate forte de Pape Matar Sarr, que passou por cima da baliza, foi o mais próximo que estiveram do golo da vitória, num desempenho cinzento em mais uma jornada do campeonato.

Bowen voltou a ameaçar já perto do final, com um mergulho de cabeça ao primeiro poste, que obrigou Vicario a uma defesa rápida. No fim, o West Ham ficou novamente em branco e continua sem vencer desde fevereiro, embora este empate marque o quinto jogo consecutivo em casa frente aos Spurs sem perder. Os Hammers mantêm-se no 17.º lugar, a um ponto e uma posição dos seus rivais londrinos, que agora viram as atenções para as competições europeias desta semana.

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