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Num encontro que colocou o ex-treinador dos Wolves, Julen Lopetegui, frente ao seu sucessor, Gary O’Neil – ambos sob pressão – o primeiro momento marcante ocorreu aos nove minutos, quando os adeptos fizeram uma ovação de pé para Michail Antonio, envolvido num acidente de carro na sexta-feira.
O primeiro remate à baliza surgiu 12 minutos depois, mas foi facilmente defendido por Łukasz Fabiański, após tentativa de João Gomes. Do outro lado, Sam Johnstone, a substituir o lesionado José Sá, bloqueou um remate perigoso de Jarrod Bowen à queima-roupa.
O jogo tornou-se mais aberto, com Crysencio Summerville a encontrar Bowen de forma brilhante, mas este foi impedido por um corte crucial de Rayan Aït-Nouri. Ambas as equipas começaram a acreditar que poderiam inaugurar o marcador.
João Gomes esteve perto, rematando ao lado após um cruzamento de Matt Doherty, enquanto do outro lado, uma defesa incompleta de Johnstone a um remate de Mohammed Kudus quase deixou Tomáš Souček em posição de finalizar.
Lopetegui certamente terá ficado frustrado ao intervalo, com o West Ham a desperdiçar nove cantos na primeira parte, mas o décimo, logo após o recomeço, deu frutos.
Bowen cruzou para Souček, que, desmarcado, cabeceou para o canto da baliza. Pouco depois, os Hammers pensaram ter ampliado a vantagem, mas Kudus foi apanhado em posição irregular.
Por outro lado, O’Neil ficou furioso por não ter sido assinalado penálti quando Emerson Palmieri derrubou Gonçalo Guedes na área. O momento foi rapidamente esquecido quando o português serviu Aït-Nouri, que cruzou para Doherty fazer o empate no marcador.
No entanto, a resposta do West Ham foi imediata. Bowen, numa finalização magnífica, colocou a bola no ângulo, marcando o seu sexto golo na Premier League contra os Wolves – um recorde pessoal – e celebrou com uma camisola de Antonio em apoio ao colega de equipa.
Os Wolves procuraram o empate, com Mario Lemina a rematar para defesa de Fabiański e outro apelo por penálti ignorado pelo árbitro. Contudo, não conseguiram voltar à igualdade, o que faz com que o West Ham esteja agora nove pontos acima da zona de despromoção, enquanto os Wolves continuam em sérias dificuldades.
