"Todos pensavam que o Amorim iria apostar no Gyökeres, porque o conhece do Sporting, mas a Premier League é completamente diferente do futebol português. As equipas são mais físicas, defendem de forma mais compacta, são mais rápidas e muito mais competitivas", afirmou Fernando Lopes, citado pelo The Sun.
"O Gyökeres teria dificuldades em jogar como um número 9 solitário, ali à espera de ser servido. O Beto é diferente: é mais físico, ganha duelos, luta com os defesas e não desiste. Ele é uma verdadeira dor de cabeça para os adversários, desde que a equipa o sirva em condições", defendeu.
O dirigente relembra ainda o passado do United, quando a equipa se destacava na eficácia ofensiva e no aproveitamento das bolas paradas.

"Nos tempos áureos, o United marcava muitos golos de bola parada, mas há várias épocas que não tem um verdadeiro ponta de lança. Hoje, muitas equipas optam por avançados baixos e rápidos ou jogam com um falso 9, porque existe uma obsessão pela posse de bola. O Beto traz de volta o estilo tradicional: é forte fisicamente, trabalhador, rápido e capaz de causar estragos", acrescentou.
Fernando Lopes conclui com uma analogia curiosa: "O Beto seria o ás na manga do Amorim num jogo de póquer, como fez o David Moyes no Everton, quando mostrou como é complicado parar um avançado com presença física."