Um número crescente de adeptos dos Spurs já pede a saída do treinador. Desde essa derrota frente à equipa de Enzo Maresca, o Blues, o Tottenham somou apenas três vitórias – diante de Copenhaga, Brentford e Slavia Praga.
Pontos perdidos nos instantes finais frente ao Manchester United, uma derrota pesada diante do Arsenal, erros iniciais que resultaram numa derrota caseira frente ao Fulham e a goleada desmoralizadora sofrida diante do Nottingham Forest no fim de semana são apontados como prova de que a equipa não está a conseguir encontrar o seu ritmo e não tem mostrado evolução sob o comando de Frank.
O clube tem agora de demonstrar coragem se quiser abafar o ruído.
No rescaldo imediato da derrota com o Chelsea e do empate frente ao Manchester United uma semana depois, as informações internas eram claras: o lugar de Thomas Frank não estava em risco e seria-lhe dado tempo para construir um plantel de acordo com a sua visão.
O plano tem passado por envolvê-lo de perto no processo de recrutamento e demonstrar paciência, à semelhança do que o Arsenal fez com Mikel Arteta nas suas primeiras dificuldades no Emirates.
Novos dados desde o fim de semana indicam que os principais decisores dos Spurs continuam a apoiar Frank. No entanto, pela primeira vez, há sinais de que esse apoio pode não ser incondicional.
Existe a expectativa de progresso, mas o clube está plenamente consciente da crescente frustração entre parte dos adeptos.
Poderá ser resolvido com alguns ajustes, já que o Tottenham pretende reforçar a qualidade ofensiva na janela de transferências de janeiro. Esta semana, noticiámos no Flashscore que Kenan Yildiz é um alvo, sublinhando a ambição do clube. Rodrygo e Ademola Lookman também foram considerados como jogadores capazes de trazer velocidade e criatividade ao ataque.
Para já, o plano mantém-se: apoiar Frank com reforços assim que a janela abrir. Os Spurs já começaram a analisar opções para guarda-redes, defesa-esquerdo, médio combativo e um avançado com provas dadas na finalização.
A mensagem vinda do interior do clube é que não houve qualquer discussão formal sobre o futuro de Thomas Frank.
Contudo, essa posição poderá vir a ser posta à prova.
Uma mudança de treinador no início da janela de transferências seria tudo menos ideal, mas Frank tem de começar a apresentar melhorias no desempenho se quiser manter o seu lugar totalmente seguro.
Fontes do Tottenham garantem que não há motivo para pânico e que o clube deve confiar no processo. Mas aproxima-se um duelo de grande cartaz frente ao Liverpool, seguido de uma deslocação ao terreno do Crystal Palace – orientado por Oliver Glasner, que seria um dos principais candidatos a suceder a Frank caso a situação se agrave.
O Palace ainda não avançou para a renovação de contrato com Oliver +Glasner, e persistem dúvidas quanto à sua continuidade no clube.
Esses dois últimos jogos de 2025 serão determinantes, tanto em termos de resultados como de qualidade exibicional – por isso, Frank tem de corresponder.
Duas derrotas adicionais poderão obrigar a estrutura diretiva do Tottenham a tomar uma decisão impensável, precisamente quando se aproxima uma janela de transferências que visa redefinir o plantel de Thomas Frank.
