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Rooney alerta para “algo quebrado” no Manchester United após críticas de Ruben Amorim

Wayne Rooney em Wimbledon, em julho
Wayne Rooney em Wimbledon, em julhoJavier Garcia / Shutterstock Editorial / Profimedia
Wayne Rooney acredita que os comentários de Rúben Amorim depois da surpreendente eliminação do Manchester United na Taça da Liga, frente ao Grimsby Town, são um sinal de que “algo está quebrado” no clube.

O United esteve a perder por 2-0, conseguiu empatar e levar o jogo para grandes penalidades, mas acabou eliminado por 12-11, depois de Bryan Mbeumo, reforço deste verão, falhar o penálti decisivo ao acertar na trave.

No final da partida, Amorim optou por não assistir ao desempate e permaneceu sentado no banco de suplentes. Abatido, desabafou: “Senti que os meus jogadores disseram bem alto hoje o que queriam.”

A derrota aumenta a pressão sobre o treinador português, que chegou ao clube em novembro, depois da saída de Erik ten Hag.

Os próximos jogos do Manchester United
Os próximos jogos do Manchester UnitedFlashscore

Críticas de Rooney

Em declarações ao BBC The Wayne Rooney Show, o antigo avançado e melhor marcador da história do United foi direto: “Só a forma como perderam foi desanimadora. Há qualquer coisa que não está certa. Acho que isso é claro. O próprio treinador disse isso depois do jogo, e penso que é evidente para toda a gente que há algo que não está certo ali.”

Rooney reconheceu que o mais preocupante foram mesmo as palavras de Amorim: “As suas declarações foram muito duras para os jogadores. Estive naquele balneário e sei que, quando um treinador diz aquilo, é porque alguma coisa está mesmo quebrada.”

A pressão de treinar o United

Rooney sugeriu que Amorim, de apenas 40 anos, ainda se está a adaptar às exigências de gerir um dos maiores clubes do mundo, depois de ter deixado o Sporting: “Acho que nos esquecemos que ele tem 40 anos, é um treinador jovem. O Manchester United é muito diferente de onde esteve antes. Aqui há uma pressão enorme: equipa de comunicação, equipa comercial, adeptos, imprensa… É completamente diferente. E quando não se está a ganhar jogos, essa pressão pesa. Parece-me que este foi um ponto de rotura para ele.”