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O United é o 14º classificado da Premier League, com equipas como o Brentford, Bournemouth, Brighton e Nottingham Forest à sua frente na classificação.
A equipa de Ruben Amorim venceu apenas nove dos 28 jogos disputados esta temporada e foi eliminada das duas competições nacionais. As esperanças de ganhar qualquer troféu nesta temporada dependem do jogo da Liga Europa contra a Real Sociedad, na quinta-feira, em Old Trafford.
A esperada melhoria dos resultados desde que Ruben Amorim substituiu o demitido Erik ten Hag como treinador não se concretizou até agora, com o técnico português a presidir a apenas cinco vitórias em 17 jogos da Premier League.
Rooney, figura do United e recordista de golos da história do clube, foi contundente quando lhe perguntaram no podcast Stick to Football se havia alguma esperança de ressurgimento com o atual plantel.
"Não, acho que não. Eles parecem perdidos. Acho que parecem assustados e com medo de cometer um erro", afirmou.
"Acho que o Bruno (Fernandes) é o único que continua a produzir, às vezes também nos irrita, mas é o único que continua a produzir. Mas é preciso mudar muito o plantel. Acho que 10 a 15 jogadores têm de sair do clube", acrescentou.
"Obviamente que não o podem fazer, mas penso que existe uma mentalidade de que as coisas não estão a correr bem. Este jogador vai passar para ele, ele vai passar para ele e ninguém está a assumir a responsabilidade".
Rooney, de 39 anos, que mencionou o capitão Bruno Fernandes e o jovem médio Kobbie Mainoo como jogadores que manteria no United, acrescentou: "Penso que existe uma cultura em que é demasiado fácil para eles perderem jogos".
"É como se disséssemos 'mostrem-no em campo - mostrem algum caráter e lutem em campo'. É mau ver isto, é doloroso. Sendo de Liverpool, mas tendo passado tantos anos no Man United, quero que o clube se saia bem. Tenho os meus filhos na academia de lá - e ver isto, dói", lamentou.
O coproprietário do United, Sir Jim Ratcliffe, disse na segunda-feira, numa entrevista à BBC, que alguns dos jogadores do clube "não são suficientemente bons" e que "alguns provavelmente são pagos em excesso".
Quando Amorim foi questionado sobre esses comentários, na quarta-feira, antes do jogo com a Real Sociedad, respondeu: "Penso que, se formos honestos neste momento, todos - eu e todos os jogadores - estamos a ter um desempenho inferior ao esperado esta época, pelo que podemos sempre mudar isso".
