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"Senti que, depois de o árbitro apitar, perdemos dois pontos, mas durante os 90 minutos não senti que fossemos nós a ganhar, mas sim que o empate era o resultado justo. Mas, ao fim de 97 minutos, parecia que tínhamos perdido dois pontos", refletiu ainda sobre o dérbi de Merseyside.
"Mas também senti que ganhámos muito. A união da equipa e dos adeptos e a forma como todos estavam juntos. A equipa esteve mentalmente muito forte durante um jogo - melhor do que no ano passado - num jogo disputado em circunstâncias difíceis para eles, por isso lutar e ser tão forte dá-me muita confiança para os próximos 14 jogos. A união durante 98 minutos mostra-me que somos uma equipa muito difícil de bater", sustentou.
Além de Slot, o médio dos reds, Jones, recebeu um cartão vermelho no final do jogo, que se transformou numa batalha. Isso significa que Jones não estará presente no domingo, com o seu treinador a admitir emoções contraditórias sobre o seu comportamento.
"Gosto muito que ele (Curtis) defenda a equipa, mas há outras formas de a equipa e os adeptos o fazerem. Vou falar com ele sobre isso. O mesmo se aplica a mim, que também devia ter agido de forma diferente depois do jogo. Mas também é um desporto emocional e, por vezes, as pessoas tomam a decisão errada e foi isso que eu fiz", referiu.
Sobre o encontro da 25.ª jornada da Premier League, Arne Slot deixou elogios ao português Vítor Pereira e ao brasileiro Matheus Cunha.
"O novo treinador (Vítor Pereira) chegou e fez um bom trabalho. Vai ser um desafio no domingo, mas isso é normal. Não se pode estar à espera de uma vitória fácil", disse.
"O Wolves está em 17º lugar e, se formos aos Países Baixos, não há nenhum jogador no 17º lugar que possa jogar no Ajax, PSV ou Feyenoord. Mas o Cunha podia jogar numa das cinco melhores equipas de Inglaterra. Isso mostra porque é que é difícil nesta liga. Eles tiveram um desempenho muito bom contra nós no início da época", defendeu.