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Solução para os problemas financeiros do Barcelona está em Inglaterra

Raphinha poderá regressar a Inglaterra se a proposta for superior a 75 milhões
Raphinha poderá regressar a Inglaterra se a proposta for superior a 75 milhõesAFP
O Barcelona tem de vender. E não um futebolista qualquer, mas vários, alguns de grande qualidade. Não tem outra opção se quiser cumprir o Fair Play Financeiro e, assim, poder registar novos contratos para renovações e novas contratações. A solução parece estar na Premier League, porque há vários clubes que podem pagar o que o clube precisa.

Ferran Torres está no topo da lista de possíveis vendas que o Barça quer realizar este verão, como comentámos no Flashscore. Mas, embora o valenciano não queira sair, não pode ser o único a deixar o emblema. Há mais companheiros de equipa que também serão vendidos assim que chegar uma proposta razoável.

Nesse sentido, há dois outros nomes que estão a ser muito falados. Um deles é Ansu Fati. O camisola 10 não confirmou, principalmente devido a lesões, as expetativas que gerou com a estreia e, apesar de ter apenas 20 anos e todo um futuro pela frente, atua numa posição que está bem coberta. Neste caso, o dinheiro que se pode ganhar é mais importante do que o seu potencial.

No entanto, não são as equipas de topo da Premier League que lhe têm batido à porta. Embora o seu agente, Jorge Mendes, tenha dito na semana passada, numa visita fugaz a Barcelona, que Fati ficaria, o Barça não tem tanta certeza. O Wolverhampton, de Julen Lopetegui, é o clube mais interessado. Fala-se mesmo de uma oferta próxima dos 30 milhões de euros pelo jogador.

Ansu Fati tenta um remate acrobático
Ansu Fati tenta um remate acrobáticoAFP

Raphinha ou Dembélé

Com mais minutos, mais contribuição ofensiva, e até envolvimento defensivo, está Raphinha. O brasileiro foi titular durante grande parte da época, sobretudo devido à longa convalescença de Dembélé. Mas entre os dois, e apesar de Xavi estar muito satisfeito com ele, seria Raphinha o sacrificado. Ambos gostam de jogar à direita e nenhum quer jogar à esquerda.

A venda está na ordem do dia e fala-se de um preço inicial de cerca de 75 milhões de euros. No verão passado, os Culés gastaram 58 milhões de euros pelos seus serviços, mais 7 milhões de euros em variáveis. O excedente, entre o montante amortizado e as poupanças salariais, seria de cerca de 20 milhões.

O evidente é que, à exceção de Inglaterra, são poucos os clubes com potencial económico suficiente para suportar estas contratações, com as transferências e os salários muito elevados.