Man City atinge novo recorde
A série de quatro derrotas consecutivas do City já era inédita na carreira de Pep Guardiola, que se comprometeu a assinar um novo contrato esta semana, mas não conseguiu impedir um cenário ainda pior para o campeão.
Esperando um pouco de conforto em casa no seu regresso ao Estádio Etihad, onde não perdia há dois anos, o City foi surpreendido por uma equipa do Tottenham que tinha perdido em casa contra o Ipswich (1-2) na ronda anterior.
Rodri desfilou a sua Bola de Ouro diante dos adeptos do City antes do pontapé de saída, mas a visão do espanhol foi um lembrete doloroso de como a sua ausência tem sido preponderante para o insucesso dos homens de Guardiola.
Afastado por uma lesão no joelho que pôs fim à temporada em setembro, o City saiu dos trilhos desde então, com Guardiola a admitir que o seu plantel repleto de estrelas está agora "frágil" e numa espiral mental negativa.
O pior pode estar por vir para os homens de Guardiola, com uma viagem assustadora ao Liverpool no próximo fim de semana.
O único sucesso do City em Anfield desde 2003 aconteceu à porta fechada, durante as restrições impostas pelo coronavírus.
Salah mantém o Liverpool no caminho certo
Com a chance de ampliar a vantagem na liderança, o Liverpool correu o risco de sofrer um tropeço inesperado no St Mary's. O Southampton ainda esteve a vencer por 2-1, com um dos golos a ser anotado pelo português Mateus Fernandes, mas, no momento em que mais precisavam, Mohamed Salah voltou a aparecer para dar continuidade ao seu excelente início de temporada e garantir mais três pontos para o Liverpool.

O egípcio aproveitou um erro de Alex McCarthy para empatar, antes de marcar o seu 12.º golo da época de grande penalidade para garantir a vitória por 3-2.
A incerteza sobre o futuro de Salah, do capitão Virgil van Dijk e de Trent Alexander-Arnold continua a ser a única nuvem cinzenta no horizonte do Slot.
Mas Salah está a fazer tudo o que pode para provar que merece outro contrato, apesar de ter completado 32 anos no início deste ano.
Amorim não é uma solução rápida
Ruben Amorim teve um começo de sonho quando Marcus Rashford colocou os visitantes na frente em Portman Road logo aos dois minutos. Mas qualquer esperança de que o técnico português pudesse resolver rapidamente o problema do gigante inglês foi por água abaixo.
Amorim, que levou o Sporting a dois títulos de campeão português, mostrou-se frustrado com o facto de o Ipswich ter sido a melhor equipa durante longos períodos.
O golo de Omari Hutchinson valeu um merecido ponto aos comandados de Kieran McKenna, que continuam na zona de despromoção, e poderiam facilmente ter festejado a vitória, não fossem algumas defesas de André Onana.

"Os meus jogadores estavam a pensar demasiado no jogo. Tivemos apenas dois dias juntos, precisamos de mais", disse Amorim, depois de ter introduzido de imediato o seu esquema 3-4-3 preferido.
Depois de não ter perdido um único ponto no campeonato com o Sporting esta época, antes da sua transferência para Old Trafford, o treinador de 39 anos já tem uma ideia do enorme desafio que tem pela frente para tornar o United novamente um candidato ao título.