O clube de Stamford Bridge tentou assegurar a contratação do talentoso médio neerlandês, mas viu-se ultrapassado pelo rival londrino, que fechou o negócio antes do fim do mercado de transferências.
Formado na academia do Barcelona, Simons chega para acrescentar a criatividade que faltou aos Lilywhites no último fim de semana, frente ao Bournemouth, e a sua contratação tem entusiasmado os adeptos no norte de Londres.
Após deixar claro ao RB Leipzig que pretendia sair, muitos questionaram a decisão de Simons em juntar-se ao Tottenham em vez do Chelsea. O jogador, contudo, revelou que as conversas com o treinador Thomas Frank foram determinantes: “Tive muitas conversas, mas, assim que falei com o treinador, percebi de imediato que este era o lugar certo para mim. Já me tinha acontecido o mesmo noutros clubes”, explicou.
“Quando falei com Ruud van Nistelrooy (n.d.r. quando este era treinador do PSV), percebi logo: ‘Ok, é aqui que tenho de estar e onde posso evoluir’. Foi igual no Leipzig. Senti uma ligação imediata, não só com ele, mas com todo o clube. O treinador é a pessoa mais importante. Além disso, conheci o Micky van de Ven lá, e tudo isso me transmitiu muito boas sensações", sublinhou.
Questionado sobre se a criatividade de Xavi Simons era precisamente o que faltou ao Tottenham frente ao Bournemouth, Thomas Frank não poupou elogios ao internacional neerlandês, considerando-o uma das melhores contratações do clube na última década.
“Acredito que ele pode ser decisivo, mas não se trata apenas de encaixá-lo numa estrutura. Por vezes, é preciso um jogador capaz de fazer algo (estala os dedos) do nada - desequilibrar, cruzar, rematar ou encontrar o passe certo - e o Xavi tem essa qualidade extra de que precisamos nos momentos-chave. É isso que acho que ele pode trazer à equipa.”