“Era o momento bom para experimentar uma liga onde há paixão, exigência e uma margem muito interessante para fazer crescer uma equipa. O Al Wahda tem uma história, uma identidade, e um potencial enorme; o projeto apresentado desafiou-me. Senti também confiança por parte da estrutura do clube e vontade real de construir algo sólido, com ambição de ganhar”, explicou o treinador de 59 anos à sua assessoria de imprensa.
Na época passada, José Morais não evitou a despromoção do Bodrumspor à segunda Liga turca num plantel em que contava com os lusos Diogo Sousa e Pedro Brazão. Agora, no Al Wahda, vai contar com o defesa Guga e o médio Bernardo Folha, além de Rúben Canedo, tendo desde já os objetivos bem definidos.
“O meu primeiro objetivo é criar uma equipa competitiva, com uma identidade clara de jogo, onde os jogadores saibam o que fazer em cada momento. Queremos jogar com para sermos melhores, com coragem, com inteligência, e com ambição. Como consequência, queremos lutar pelos títulos nacionais e ir o mais longe possível nas competições asiáticas. É um caminho exigente, mas temos qualidade, temos ideias e vamos trabalhar todos os dias", continuou-
Para além das competições internas, o Al-Wahda vai também jogar a Champions League asiática, como resultado do terceiro lugar final no campeonato dos Emirados Árabes Unidos. Paulo Sousa, que se sagrou campeão no Al Ahli, e Luís Castro, recém-contratado pelo Al Wasl, são outros técnicos portugueses do campeonato.
José Morais tem tido uma carreira de globetrotter com passagens por vários países, sendo que as últimas aventuras recentes foram nos sul-coreanos do Jeonbuk Motors, os sauditas do Al Hilal e os iranianos do Sepahan, onde passou duas temporadas e meia até sair para o Bodrumspor.