Federação cipriota proíbe adeptos visitantes depois do incidente no jogo do APOEL de Sá Pinto

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Federação cipriota proíbe adeptos visitantes depois do incidente no jogo do APOEL de Sá Pinto

Estádio Ammochostos, do Nea Salamina
Estádio Ammochostos, do Nea SalaminaAFP
Os adeptos cuja equipa jogue fora de casa, no Chipre, estão proibidos de assistir aos jogos da primeira e segunda divisões, e aos jogos da Taça, anunciou esta sexta-feira a Federação de Futebol do país, depois de um objeto atirado das bancadas ter ferido um jogador.

A proibição será efectiva a partir da 21.ª jornada, agendada de 26 a 28 de janeiro, até ao final da época, bem como nos jogos das fases dos quartos de final e das meias-finais da Taça, informou a Associação de Futebol de Chipre (CFA).

O futebol na ilha mediterrânica, que é membro da União Europeia, tem uma longa história de luta para controlar a violência das multidões.

A decisão foi tomada depois de uma tocha ter sido lançada das bancadas para a zona de aquecimento dos jogadores suplentes da equipa da casa durante um jogo da primeira divisão entre o Nea Salamina e o APOEL Nicosia, orientado por Ricardo Sá Pinto, na terça-feira.

De acordo com a imprensa local, George Papageorgiou, jogador do Nea Salamina, precisou de tratamento hospitalar, que revelou que a sua audição tinha sido afetada.

O sindicato dos jogadores de futebol já tinha manifestado a sua preocupação com a segurança no terreno e ameaçou entrar em greve.

Na sua decisão, a CFA declarou que não seriam emitidos bilhetes para a equipa visitante e que não haveria segregação de adeptos no estádio.

No entanto, as equipas visitantes da primeira divisão serão autorizadas a trazer uma lista de 50 pessoas, além da equipa de jogo e do pessoal da equipa.

A federação de futebol declarou que "aplicará rigorosamente os regulamentos e imporá as sanções mais severas sempre que se registarem incidentes de violência ou acontecimentos que provoquem violência, incluindo declarações incendiárias".