"Esse golo aliviou-a, libertou-a, entregou-a... Tudo. É a Sakina Karchaoui, quando se joga sem uma jogadora como ela em campo, é mais complicado. E acho que o golo dela foi, como outros diriam, um karma", disse a internacional francesa antes de deixar a zona de entrevistas.
A jogadora do Paris Saint-Germain, que foi relegada para o banco de suplentes por Fabrice Abriel depois de explicar em entrevista ao jornal L'Équipe que tinha mais afinidade com a treinadora anterior, Jocelyn Prêcheur, tornou-se, sem querer, o símbolo das polémicas que marcaram a temporada do PSG. A jogadora finalmente recuperou o seu lugar no onze titular do PSG depois de Fabrice Abriel ter sido demitido na segunda-feira e substituído por Paulo César.
"Foi uma época complicada, não vamos esconder isso, toda a gente sabe", responde Elisa de Almeida, depois de explicar que o PSG "voltou a jogar unido" no domingo.
"(A culpa) É de todos: houve a eliminação prematura da Liga dos Campeões, que também foi complicada para nós, porque somos o Paris Saint-Germain. Houve alguns deslizes no campeonato... Depois disso, sentimo-nos bem, e acho que isso se refletiu esta noite".