Alexia Putellas, fora da última convocatória da seleção espanhola devido a uma entorse no tornozelo esquerdo que a manterá afastada até ao início de março, sabe que vestir a camisola do Fútbol Club Barcelona a obriga a "ser melhor a cada dia". E também insiste numa ideia: "Podemos inspirar e mudar vidas, mas a primeira coisa é sermos nós próprios".
"A reflexão que fazemos é que isto é futebol. Nunca devemos tomar como garantido que vamos ganhar. É por isso que temos de valorizar cada vitória. É difícil e está a tornar-se cada vez mais difícil. Nesse dia não o conseguimos e, obviamente, ficámos chateadas a nível individual e coletivo. Há sempre coisas a melhorar", disse sobre o inesperado revés contra as Granotas.
Alexia também falou sobre os quartos de final da Liga dos Campeões, em que vão defrontar o Wolfsburgo: "Gosto porque o adversário já saiu e já se tem um objetivo, ou seja, sabe-se contra quem se joga. Se conseguirmos estar ao nosso melhor nível, podemos fazer história. Temos a confiança e a humildade para continuar a trabalhar".
Por outro lado, a bicampeã da Bola de Ouro descreve Pere Romeu como "um treinador muito intenso", reconhece que aspira a "alargar" a vantagem entre o Real Madrid e o Barça e destaca o seu fascínio pelo pan tumaca (pão com tomate), um clássico da gastronomia catalã que "até podia comer ao pequeno-almoço, ao almoço e ao jantar".