Reveja aqui as principais incidências da partida

O jogo de sábado do Barcelona Femeni frente ao Costa Adeje Tenerife prometia ser complicado, já que as visitantes não perdiam desde meados de outubro e sabem como dificultar a vida às adversárias. E assim foi desde os primeiros minutos, com uma pressão eficaz e à procura do contra-ataque. Apesar de não terem criado oportunidades claras durante muito tempo, conseguiram rapidamente contrariar o cenário habitual dos jogos do Barcelona, em que as campeãs de Espanha atropelam as rivais.
A máquina do Barcelona ficou presa graças à excelente organização das adversárias, que passaram incólumes pela primeira parte, neutralizando de forma exemplar Ewa Pajor na grande área. Após o intervalo, duas tentativas falhadas de encontrar a polaca na área resultaram num contra-ataque perigoso, no qual Paulina Gramaglia testou Catá Coll. Para além disso, as visitantes ainda dispuseram de mais uma excelente ocasião aos 66 minutos.
Logo após essa jogada, Vicky Lopez tentou o seu quarto remate, mas a bola saiu por cima. Finalmente, a barreira quebrou-se aos 83 minutos, quando a jovem de 18 anos Aicha Camara chegou à linha de fundo, cruzou para a área e Ewa Pajor – quase em espargata – desviou a bola para o fundo das redes.
Foi precisamente esse instinto da polaca que se aguardava durante todo o encontro. De imediato, a pressão desapareceu das anfitriãs e pouco depois Caroline Graham Hansen e Claudia Pina fecharam o resultado.
O triunfo por 2-0 foi muito mais suado do que o habitual e, por isso, o golo decisivo de Pajor tem ainda mais valor. Para a polaca, foi o terceiro jogo consecutivo na Liga a marcar, e já soma quatro golos desde o regresso após lesão. Esta época, é o seu 10.º golo na Liga e o 14.º em todas as competições.
Segue-se a receção ao Benfica, na Liga dos Campeões feminina.
