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Uma semana depois de ter perdido na estreia, frente ao Al-Wehda, o técnico, de 54 anos, voltou a ser derrotado, desta feita de forma expressiva em Riade, para a 15.ª jornada do campeonato, em que a formação de Al-Hasa ocupa a última posição, com uma vitória, três empates e 11 derrotas.
Em duas décadas como treinador principal, José Gomes nunca tinha sofrido um desaire tão dilatado nos mais de 500 jogos ao comando das anteriores 16 equipas que liderou desde 2003, quando se iniciou, no Paços de Ferreira.
Desde então, treinou também, em Portugal, Desportivo das Aves, Leixões, União de Leiria, Moreirense, Rio Ave, Marítimo e Desportivo de Chaves, além de Videoton (Hungria), Al-Taawoun e Al-Ahli Jeddah (Arábia Saudita), Baniyas (Emirados Árabes Unidos), Reading (Inglaterra), Almería e Ponferradina (Espanha), e Zamalek (Egito).
Pelo meio, interrompeu a carreira a solo para ser adjunto de Jesualdo Ferreira no FC Porto, nos espanhóis do Málaga e nos gregos do Panathinaikos.
Até esta quinta-feira, José Gomes, que assumiu o comando do Al-Fateh em dezembro último, tinha como pior resultado um 6-0 registado à frente do Baniyas, em casa do Emirates Club, no campeonato emiradense, em 2016/17.
Na mesma época, perdeu por 5-0 com o Al Jazira e, em 2023/24, num início desastroso ao serviço do Desportivo de Chaves, também sofreu uma mão cheia no reduto do Farense, para a Liga Portugal.
Entre as 10 derrotas mais pesadas da sua carreira, averbou por seis vezes um 4-0, no comando de Desportivo das Aves (duas, com Maia e Sporting da Covilhã, ambas na Liga 2 2003/04), União de Leiria (com o Benfica, na Liga 2005/06), Marítimo (face ao Benfica, na Liga 2019/20), Baniyas (com o Al-Wasl, em 2016/17) e Reading (diante do Sheffield United, no Championship, em 2018/19).
Numa das anteriores passagens pela Arábia Saudita, foi igualmente derrotado com quatro golos de diferença, mas por 5-1, ao serviço do Al Taawoun, em 2017/18.