O mercado do Manchester City pode ser definido numa palavra: estratégico. Ao contrário de épocas anteriores, em que chegaram estrelas para posições já bem servidas, a direção dos cityzens optou por reforçar as zonas mais frágeis do terreno, começando pela lateral esquerda - uma área sensível para Guardiola nas últimas temporadas.
Gvardiol, jogador potente, físico e veloz, acabou por se adaptar a essa posição. No entanto, o City contratou Ryan Aït-Nouri, lateral-esquerdo que se destacou ao serviço do Wolverhampton, e que deverá permitir o regresso de Gvardiol ao eixo da defesa, ao lado de Rúben Dias. Para já, Matheus Nunes continua a ser utilizado na lateral direita.
Contratações de luxo
Tanto no meio-campo como no ataque, o Manchester City reforçou-se com duas contratações de luxo. A primeira foi Ryan Cherki. O médio ofensivo francês, que se destacou ao serviço do Lyon, chega ao Etihad para colmatar a possível saída de Kevin De Bruyne, atualmente em negociações com o Nápoles.
Reijnders, médio neerlandês, é outra adição ao plantel de Pep Guardiola, que procura virar a página e reconquistar o topo do futebol inglês.
A transferência de Aït-Nouri custou 40 milhões de euros. Cherki, de apenas 20 anos, chegou ao Etihad por 36 milhões, enquanto se estima que o City tenha desembolsado 55 milhões de euros ao AC Milan para garantir Reijnders.