A equipa de Simone Inzaghi derrotou o Manchester City por 4-3 nos oitavos de final, protagonizando a maior surpresa do torneio e um dos jogos mais emocionantes da competição.
O Al Hilal começou a sua campanha com um empate contra o gigante espanhol Real Madrid e passou invicto pela fase de grupos, com nova igualdade contra o Salzburgo, habitual participante da Liga dos Campeões, e uma vitória por 2-0 sobre o Pachuca, do México, seis vezes vencedor da Liga dos Campeões da CONCACAF.
Com um plantel que mistura talentos locais sauditas com recrutas internacionais, o recém-nomeado Inzaghi conseguiu levar a equipa à beira das meias-finais.
Para o ex-defesa do Nápoles e internacional senegalês Kalidou Koulibaly, um dos estrangeiros mais caros, o desempenho na primeira edição do Mundial de Clubes com 32 equipas foi uma mensagem de que a Liga Saudita não é apenas um lucrativo lar para jogadores europeus e sul-americanos.
"Mostrámos que as equipas da Arábia Saudita são muito fortes, muito poderosas e que temos muitos bons jogadores. Toda a gente pensa que, quando fomos para lá, só fomos pelo argumento financeiro, mas mostrámos que estamos a trabalhar lá", disse aos jornalistas: "Mostrámos isso neste Mundial e todas as equipas que jogaram contra nós podem ver que temos talento. Queremos melhorar a Liga, crescemos muito em dois anos".
Koulibaly foi um dos primeiros a ser recrutado para o campeonato saudita,depois de deixar a equipa da Premier League Chelsea para se juntar ao clube de Riade, e disse que testemunhou o rápido crescimento da Liga.
"Eu estava lá no início e vejo que hoje é muito difícil. Vimos isso no ano passado e no próximo ano vai ser mais difícil, porque estão a chegar mais jogadores. A Liga Saudita está a ocupar um bom lugar no mundo do futebol e estamos felizes porque fazemos parte de um projeto muito bom e queremos mostrar a todo o mundo que o futebol está a melhorar", afirmou.
Inzaghi, que deixou o Inter de Milão e assumiu o comando da equipa pouco antes do início do torneio, diz ter ficado impressionado com o que viu dos seus jogadores até agora.
"É evidente que, para mim e para a minha equipa técnica, era muito importante poder disputar este Mundial de Clubes. Apercebemo-nos do tipo de equipa que temos, da qualidade dos nossos jogadores, do prazer com que trabalham todos os dias. Agora estamos ansiosos por uma grande época", afirmou.
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