Rodri Sánchez (24 anos) tomou a decisão de deixar o Real Betis para ter mais tempo de jogo. O seu destino foi o Catar, um país com uma cultura totalmente diferente da espanhola, mas onde conseguiu encontrar a sua melhor versão de si próprio.
Em meados de fevereiro, numa conversa com o Flashscore, já tinha deixado claro que estava satisfeito com a sua escolha: "Tudo acontece por uma razão nesta vida. Embora me tenha doído deixar o Betis, porque foi a minha casa e a equipa que me fez realizar o sonho que tinha em criança, penso que a decisão que tomei foi a mais benéfica para o clube, para mim e para a minha família", afirmou.
Agora, com a temporada concluída em solo catariano, confirma que teve a melhor temporada da sua carreira. Entre a QSL e a All-Star Cup, esteve diretamente envolvido em 22 golos (oito golos e 14 assistências) nas 25 partidas que disputou.
Os seus desempenhos permitiram ao extremenho, de acordo com diferentes relatórios, afirmar-se como o melhor extremo direito do campeonato. Além disso, ficou em segundo lugar entre todos os jogadores, superando nomes como Marco Verratti, Draxler e Hakim Ziyech.
Para além dos golos da sua equipa, Rodri tem também números fantásticos. Por exemplo, com 51, é o quarto jogador com mais dribles na QSL. Ocupa o mesmo lugar no ranking dos passes-chave, com nada menos que 56.
Em suma, estes são os números médios do espanhol por jogo: 78,6 toques, 2,9 passes-chave, 84% de precisão nos lançamentos (93% no seu meio campo e 72% no meio campo adversário), 73% nos passes longos, 66% nos passes certeiros e 65% de sucesso nos dribles. Sem dúvida, números que terão chamado a atenção de mais do que um clube na Europa.