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Schmeichel quebra o silêncio após críticas no pós-Portugal: "Nunca leio sobre mim próprio"

Schmeichel não tem planos de se aposentar pela Dinamarca
Schmeichel não tem planos de se aposentar pela DinamarcaUlrik Pedersen / Zuma Press / Profimedia
O guarda-redes internacional dinamarquês Kasper Schmeichel, de 38 anos, afirma que não vai abandonar a seleção dinamarquesa, apesar de ter sido alvo de duras críticas no rescaldo da derrota por 5-2 frente a Portugal nos quartos de final da Liga das Nações.

O jornal Ekstra Bladet, num artigo de opinião, descreveu o guarda-redes do Celtic como "teimoso", "fora de forma" e como "uma criança com poliomielite", o que provocou uma indignação generalizada em todo o país, com muitos jogadores a defenderem Schmeichel.

O protagonista tem estado bastante calado sobre o assunto, mas numa entrevista ao Daily Mail, Kasper Schmeichel quebra agora o silêncio.

"Nasci nos anos 80 e cresci nos anos 90 e acredito sinceramente que é a melhor época para se ter sido criança, porque tínhamos tecnologia, mas não tínhamos Internet. Não tínhamos telefones e não estávamos ligados a todas essas coisas. E eu aprendi muito cedo na minha carreira a não ler sobre mim mesmo", disse Schmeichel.

"Com toda a honestidade, não li uma única palavra sobre o assunto. Obviamente, fui informado por várias pessoas, mas não li nada. É o que é. Jogo futebol e o futebol é o que é. Eu jogo futebol e o futebol é o desporto mais popular do mundo. E toda a gente vai ter opiniões. E sabes que mais? Isso é ótimo. É ótimo porque o futebol é um jogo de opiniões. Não há certo, não há errado", remata.

Schmeichel sublinha que não tenciona fechar a cortina da sua carreira internacional com a Dinamarca.

"Adoro jogar pela Dinamarca. Quando estava a crescer, esse era o meu sonho. Quando era criança e visualizava no jardim, visualizava o estádio e vestia a camisola da Dinamarca", disse Schmeichel ao abordar o assunto pela primeira vez.

"Jogar pelo seu país, ter jogado tantos jogos como eu joguei, ter sido capitão do meu país, isso, para mim, é o máximo que se pode fazer como futebolista. Ainda ter a oportunidade, ainda ter a capacidade, a motivação, o amor para o fazer, não desistiria disso. De certeza que não", completa.