O novo sistema de revisão tecnológica é descrito como “uma ferramenta útil, prática e viável” para continuar a profissionalizar a arbitragem no futebol feminino espanhol. Em comunicado, a organização sublinha que o FVS representa “um avanço significativo” na melhoria do nível técnico das decisões em momentos decisivos, garantindo “uma competição mais justa e transparente”.
A reunião foi liderada por Beatriz Álvarez, presidente da Liga F, e contou com a presença de Rafael Louzán, principal representante da RFEF. Tanto a Liga como a federação, em conjunto com o Comité Técnico de Árbitros, foram determinantes para tornar o projeto possível, tal como já acontece nos dois grupos da Primera RFEF.
O comunicado realça ainda o “clima de boa sintonia” que se vive atualmente, traduzindo “a vontade partilhada de continuar a impulsionar” a máxima categoria do futebol feminino em Espanha. O objetivo é claro: “dotar árbitras, jogadoras e clubes das melhores ferramentas para uma arbitragem mais justa e eficiente”.
Um sistema diferente do VAR tradicional
O modelo FVS, validado pela FIFA, foi previamente testado em algumas competições internacionais (Mundial Feminino Sub-20 Colômbia 2024 e Mundial Feminino Sub-17 República Dominicana 2024) e permite a revisão de jogadas-chave da partida a pedido das equipas técnicas.
As quatro situações suscetíveis de revisão são: golo/não golo, penálti/não penálti, cartão vermelho direto e confusão de identidade. Cada equipa terá direito a dois pedidos por partida e, se a decisão for corrigida, a equipa envolvida recuperará o pedido utilizado. As revisões serão realizadas num monitor à beira do campo, mas sem assistência arbitral a partir de Las Rozas.