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Agnelli injeta 15 milhões de euros na Juventus para fazer face a problemas financeiros

Vista geral do interior do estádio da Juventus, em Turim
Vista geral do interior do estádio da Juventus, em TurimReuters / Massimo Pinca
A Juventus pode precisar de mais dinheiro para estabilizar as suas finanças, depois de se separar do treinador Thiago Motta, disse o clube italiano, acrescentando que o seu principal acionista concordou em fornecer 15 milhões de euros antes de uma potencial emissão de ações.

A Juventus, que é controlada pela família Agnelli há um século, foi obrigada a angariar cerca de 900 milhões de euros junto dos seus acionistas nos últimos seis anos.

A Exor, propriedade de Agnelli, concordou em fazer uma contribuição em dinheiro de 15 milhões de euros contra uma potencial futura emissão de novas acções, informou o clube italiano.

Este mês, a Juventus substituiu Thiago Motta pelo antigo jogador Igor Tudor após duas derrotas consecutivas numa época dececionante, com o clube a ficar em quinto lugar na Série A.

O clube disse que o desempenho recente no campo e a saída de Motta levaram-no a reavaliar os resultados para este trimestre e o próximo, bem como as perspetivas para o ano financeiro de 2025/26.

O exercício financeiro da Juventus decorre de 1 de julho a 30 de junho.

O clube afirmou que os objetivos gerais do seu plano até 2027 ainda se mantêm, mas a revisão destacou a necessidade potencial de uma injeção de dinheiro, que varia entre 15 milhões de euros e até 10% do seu valor de mercado.

A Juventus valia 1,14 mil milhões de euros na cotação de fecho de sexta-feira.

A Exor poderia cobrir a totalidade da chamada de dinheiro, mas investiria pelo menos o suficiente para manter a sua participação inalterada, disse a Juventus.

A decisão final sobre o aumento de capital será tomada após a época atual e a campanha de transferências de jogadores no verão.

A Juventus registou lucros no primeiro semestre deste ano fiscal, graças ao seu regresso à lucrativa Liga dos Campeões, mas não prevê um lucro líquido para o ano inteiro.

O clube foi penalizado com 10 pontos na época 2022/23 e banido das competições europeias em 2023/24 na sequência de problemas contabilísticos. O clube negou qualquer irregularidade e afirmou que a sua contabilidade estava em conformidade com as normas do setor.