Recorde as incidências da partida
"Eles fizeram dois remates à baliza e marcaram dois golos. Estes jogos também acontecem. Quando sofremos golos, podemos sempre fazer melhor. Lamentamos porque tínhamos de ganhar pelo que produzimos. Fica a amargura, sobretudo porque estamos na final, e isso incomoda-nos", afirmou Antonio Conte, comentando o empate 2-2 entre o seu Nápoles e o Génova, aos microfones da DAZN.
"Isto é futebol. Billing tinha entrado para evitar sofrer golos em bolas altas e nós sofremos golos de cabeça. Não tenho muito a criticar pelo jogo e pelo empenho. Onze remates ao espelho e faz-se o jogo mas empata-se, é preciso melhorar nestas situações", acrescentou.
Questionado sobre a pressão de gerir quando faltam dois jogos para o fim do campeonato, Conte disse: "É inevitável que haja amargura agora. Não merecíamos ter empatado e perdido pontos desta forma. É preciso saber que apostámos o bónus. Dos sete pontos de que precisávamos, ganhámos um e agora temos de ganhar os próximos dois se queremos aspirar a ganhar o Scudetto. Hoje também perdemos outra peça, o Lobotka. Nunca nos agarrámos à má sorte, mas tentaremos sempre encontrar a melhor solução".
"Cruzar a linha de chegada seria incrível. É também merecido por estas pessoas que sempre nos seguiram com paixão. Ainda estamos a ir mais longe. Por isso, há que agradecer sempre a estas pessoas. Hoje, o pormenor mexeu com o resultado, e é aí que temos de colocar algo mais", explicou Antonio Conte.
Giacomo Raspadori, autor da vitória por 2-1 que deu a ilusão à Azzurra, também falou no final do jogo.
"Hoje os adeptos foram fantásticos. Deram-nos uma grande ajuda. Lamentamos porque jogámos bem. Ainda estamos na frente, demos tudo em campo, mas temos pena", afirmou.
Depois, o número 81 dos partenopei quis concluir lançando uma mensagem de confiança ao ambiente: "Agora temos de continuar assim, temos de continuar a trabalhar como sempre fizemos. Faltam-nos duas finais. Está tudo nas nossas mãos".