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Antes de responder às perguntas da imprensa, em conferência após a derrota para o Santos por 1-0, no sábado, na Vila Belmiro, Abel fez uma pequena pausa. Ao falar sobre o tema, o treinador não quis se colocar como juiz, mas apontou que o futebol deveria ser embaixador do que é exemplo.
"Trabalho há cinco no Brasil, sou muito grato ao futebol brasileiro, às pessoas que me receberam aqui. O futebol aqui está na génese das pessoas, e portanto acho que o futebol deveria ser o embaixador daquilo que é o exemplo pra nossa sociedade", iniciou o português.
"Não sou ninguém para julgar o que se passou, essa não é minha função. Só acho que o futebol tem que ser o embaixador daquilo que são os valores, a ética e a educação para as gerações presentes e futuras. Somos rivais, não somos inimigos. O futebol precisa de união, é isso que faz a magia, unir diferentes classes sociais. Deveria e deverá ser embaixador daquilo que é ética, respeito, competitividade, rivalidade. É isso que eu penso", prosseguiu o treinador do Palmeiras.
"Sobre o que me perguntaste (a decisão sobre o caso Bruno Henrique), todos vocês falaram e portanto não tenho muito mais nada a dizer a não ser isso (...). Sou competitivo, tenho melhorado no que tem a ver com meu comportamento nos 90 minutos, mas tenho pouco a dizer em relação a isso", concluiu.
Antes da decisão final em relação ao recurso de Bruno Henrique, Leila Pereira, presidente do Palmeiras, já tinha criticado a postura do STJD, citando inclusive a suspensão de dois jogos aplicada a Allan. O Palmeiras, todavia, também teve uma vitória recente no Tribunal, com a realização de um acordo para evitar que Vitor Roque fosse suspenso por uma publicação homofóbica após vitória sobre São Paulo pelo Brasileirão.
