Os adeptos do Sport Recife invadiram o centro de treinos José de Andrade Médicis, esta quarta-feira, para exigirem um melhor desempenho da equipa que começou a época com Pepa como treinador, rendido por António Oliveira por apenas quatro jogos e conta com Sérgio Oliveira, Gonçalo Paciência e João Silva no plantel.
O Leão da Ilha é o último classificado do Brasileirão, sendo a única equipa que ainda não venceu na competição. Soma apenas 3 pontos - três empates e nove derrotas em 12 jogos -, a 8 pontos de distância da zona de manutenção. Considerando outros torneios, são 15 partidas de jejum.
Através de comunicado, o Sport informou que tinha conhecimento do protesto na parte externa do campo de treinos, mas foi surpreendido com a invasão.
"O clube tinha-se organizado para escutar as reivindicações, com a participação de todos os membros do departamento de futebol. De forma inaceitável, houve a invasão das dependências do centro de treinos, com depredação do portão de acesso e intimidação a profissionais num ambiente que deve ser resguardado para o trabalho e para a integridade física de todos", pode ler-se.
Na conversa acima do tom com os jogadores, um dos integrantes chegou a dizer que ele e outros membros da claque que ali estavam tinham antecedentes criminais. "Durante o episódio, houve coação contra atletas, membros da equipa técnica e funcionários do clube — condutas absolutamente inaceitáveis", protesta o Sport.
O Sport afirmou que vai tomar todas as medidas para identificar e punir os responsáveis. O clube volta a jogar no domingo, contra o Botafogo, em casa, para a 15.ª jornada da Série A.