Recorde as incidências da partida

O Botafogo evitou a segunda derrota consecutiva no Brasileirão e, apesar de ter conseguido empatar por duas vezes, viu a sua defesa apresentar falhas que poderiam ter custado mais caro. O esquema táctico de Renato Paiva parece ainda não estar bem encaixado, com o treinador a ser criticado por parte dos adeptos durante as substituições na segunda parte.
O marcador foi inaugurado por Ferreirinha, aos 21 minutos, confirmando a excelente fase que o levou a marcar os últimos quatro golos da sua equipa. Recebeu a bola à entrada da área e teve a paciência necessária para, perante a marcação de Marlon Freitas, esperar pelo momento certo para rematar. O remate foi colocado ao ângulo da baliza de John, que nada pôde fazer.
O Botafogo conseguiu empatar o encontro apenas três minutos depois, num lance semelhante. Savarino dominou no vértice da área e rematou de forma certeira para o ângulo superior, com Rafael a voar sem conseguir alcançar o potente remate.
A força ofensiva do Tricolor diminuiu aos 35 minutos, quando Calleri teve de ser substituído, lesionado, após sair a perder numa dividida com Marlon Freitas.
O VAR teve de intervir em dois lances importantes durante a primeira parte, anulando um penálti a favor do Botafogo e o segundo golo dos visitantes.

Rafael (quase) salva o Tricolor
Depois do golo anulado na reta final da primeira parte, o São Paulo viu o tento de André Silva ser confirmado. O substituto de Calleri apenas teve de encostar para dentro, após passe de Ferreirinha, que aumentou a sua nota na partida com a assistência no meio de vários defensores alvinegros.
Tal como já tinha acontecido frente ao Atlético-MG, o guarda-redes Rafael voltou a salvar o São Paulo em mais do que uma ocasião, com defesas milagrosas. Fez a diferença numa cabeçada de Igor Jesus e também na recarga da mesma jogada, desta vez com os pés.
O Botafogo, a precisar de reagir, tinha dificuldades na construção ofensiva, abusando dos cruzamentos, uma vez que as trocas de passes pelo chão não surtiam efeito. E foi precisamente pelo ar que surgiu o suado empate do Glorioso. Aos 84 minutos, após um canto, Igor Jesus subiu bem e finalizou ainda melhor, permitindo ao Bota pressionar nos instantes finais — embora sem conseguir a desejada reviravolta.