Botafogo 3-3 Mirassol

A insatisfação da torcida do Botafogo com o momento da equipa ficou escancarada pelo estádio vazio: 6.724 presentes no Nilton Santos, o pior público do Alvinegro no Brasileirão. Dentro de campo, porém, o Glorioso deu muitos motivos para esperança no primeiro tempo.
A equipa de Davide Ancelotti sufocou o Mirassol desde os minutos iniciais e abriu 3-0 de forma natural, com Savarino, Chris Ramos e Montoro. O Botafogo castigou sobretudo nos contra-ataques, com muito entrosamento entre os autores dos golos e Santi Rodríguez no quarteto ofensivo.

As duas substituições no intervalo foram cruciais para a reviravolta: a saída de Danilo no Botafogo e a entrada de Chico da Costa no Mirassol. O Alvinegro perdeu o controlo do meio-campo sem o médio-defensivo, e o atacante precisou de apenas 33 segundos para balançar a rede.
O golo relâmpago encheu o Mirassol de confiança e derreteu a do Botafogo. A pressão já era grande quando o defesa Jemmes fez o segundo com um remate forte, aos 58'. Logo depois, Lucas Ramon deixou tudo igual. Os dois clubes ainda reclamaram de penáltis não marcados na reta final, mas o incrível 3-3 ficou no marcador.

O Botafogo fazia sua melhor exibição sob o comando de Davide Ancelotti até o intervalo, com golos de Savarino, Chris Ramos e Montoro. Chico da Costa iniciou a reação do Mirassol no primeiro minuto da segunda etapa e deixou o Glorioso em pânico. Jemmes e Lucas Ramon selaram o empate.
O resultado heroico valeu a permanência entre os quatro primeiros para o Mirassol, que chegou a 39 pontos e manteve três de distância em relação ao Botafogo (5.º). O conjunto paulista ampliou a sequência invicta para cinco jogos (três vitórias e dois empates), enquanto os cariocas não vencem há três (dois empates e uma derrota).
As equipas voltam a campo no fim de semana para a 24.ª jornada do Brasileirão. O Botafogo recebe o Atlético-MG no sábado, no Nilton Santos; o Mirassol encara o Juventude no domingo, no Maião.
