Recorde as incidências do encontro
O jogo marcou a estreia de Davide Ancelotti no comando técnico do Botafogo. O filho de Carlo Ancelotti, selecionador nacional do Brasil, chega com o objetivo de levar a equipa a lutar pelas primeiras posições do campeonato.

No clássico disputado na capital federal, o Botafogo foi superior e não deu hipóteses a um Vasco que continua a exigir muito do treinador Fernando Diniz. A organização defensiva do Vasco revelou-se desajustada em vários momentos, especialmente na segunda parte, altura em que o Botafogo aproveitou para resolver a partida. Com este resultado, o Botafogo soma cinco jogos consecutivos sem perder no Brasileirão, enquanto o Vasco perdeu três dos últimos quatro jogos.
Botafogo cresceu na segunda parte
A primeira parte teve poucas emoções. O Vasco conseguiu controlar o jogo perante um Botafogo que tentou tomar a iniciativa. Na melhor oportunidade, Léo Jardim, que renovou recentemente contrato, fez uma boa defesa a remate de Arthur Cabral.

O Botafogo abriu o marcador logo aos 2 minutos da segunda parte, evitando que se instalasse ansiedade entre os adeptos e os jogadores. Montoro rematou com um desvio, Léo Jardim defendeu para a frente e Arthur Cabral, avançado contratado ao Benfica, aproveitou o ressalto para marcar.
O domínio foi claramente do Botafogo na segunda parte, frente a um Vasco inoperante, que criou pouco perigo para a baliza defendida por John.
A equipa de Fernando Diniz teve de arriscar mais e, perante um adversário com maior volume ofensivo e posse de bola, acabou por sofrer o segundo golo. Nathan Fernandes, que tinha acabado de entrar, marcou num lance em que teve espaço de sobra devido à desorganização da defesa vascaína.
A fraca exibição do Cruz-Maltino facilitou a tarefa do Botafogo, que confirmou a vitória sem dificuldades e com inteiro mérito. O 0-2 acabou por ser lisonjeiro para a equipa de São Januário.
