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Brasileirão: Bruno Henrique (Flamengo) acusado na justiça desportiva e pode levar até 24 jogos de castigo

Bruno Henrique vai responder na justiça desportiva sobre acusação de manipulação
Bruno Henrique vai responder na justiça desportiva sobre acusação de manipulaçãoAdriano Fontes/Flamengo

Bruno Henrique, avançado do Flamengo, foi acusado pelo STJD por manipulação envolvendo apostas desportivas no Brasileirão de 2023. A decisão, anunciada nesta sexta-feira, é o início do processo na esfera desportiva.

O jogador foi acusado pela procuradoria em diversos artigos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva): art. 243, §1º; art. 243-A, parágrafo único; art. 184 e art. 191, III. Além disso, também terá infringido o artigo 65, II, III e V, do regulamento geral de competições da CBF de 2023. As informações foram reveladas pelo UOL.

Bruno Henrique pode apanhar uma dura pena caso seja condenado por todas as infrações. Suspensão de 360 a 720 dias; punição de 12 a 24 partidas e multa de 15 a 15 mil euros

Segundo a denúncia, Bruno Henrique teria avisado o irmão de que ia levar um cartão amarelo no duelo contra o Santos, na 31.ª jornada do Brasileirão de 2023. Na conversa entre os dois, o parente do jogador diz que guardará uma aposta para a data do duelo, que seria disputado semanas depois.

O esquema teria envolvimento de familiares de Bruno Henrique
O esquema teria envolvimento de familiares de Bruno HenriqueReprodução

Bruno Henrique de facto levou o cartão amarelo na partida e, inclusive, foi expulso posteriormente. O atacante rubro-negro foi punido com amarelo por falta em Soteldo nos últimos minutos do jogo e depois recebeu o vermelho por reclamação.

Não há possibilidade de punição preventiva e Bruno Henrique seguirá disponível para atuar pelo Flamengo no decorrer do processo. O jogador, inclusive, deve atuar pelo Rubro-Negro contra o Ceará, pelo Brasileirão, no domingo.

Além da esfera esportiva, Bruno Henrique também foi denunciado na esfera criminal por manipulação pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e responderá na Justiça Comum ao lado do seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior. Caso sejam condenados, os dois podem apanhar de dois a seis anos de prisão.