Corinthians 3-1 Vasco

Os primeiros 30 minutos de futebol apresentado pelo Corinthians diante do Vasco foram de altíssimo nível. Ángel Romero quase fez um golaço de bicicleta no primeiro ataque e deu o tom do que seria a tarde na Neo Química Arena. Sob o comando de Rodrigo Garro, o Timão abriu o marcador aos 11'. O médio bateu o canto para a cabeça de Gustavo Henrique que não falhou.
O clube de Ramón Díaz continuou a desfilar em campo e ampliou alguns minutos depois. Numa grande jogada coletiva pela direita, Romero serviu Garro e o camisola 10 do Corinthians bateu rasteiro para fazer 2-0.
Totalmente abatido em campo, o Vasco só assistia o Corinthians jogar e criar oportunidades de golo. Antes dos 25 minutos do primeiro tempo, Garro contou com um erro da defesa vascaína, recebeu na entrada da área e fez o terceiro. Rafael Paiva procurou estancar o sangramento com duas mexidas ainda no primeiro tempo e, de certa forma, conseguiu. O clube carioca não sofreu mais golos, mas também não ameaçou até o intervalo.
Com o peso físico do final de temporada, o Corinthians baixou o ritmo no segundo tempo e só geriu o marcador. André Ramalho quase fez no começo da segunda etapa, mas parou em Léo Jardim. Sem estabelecer uma pressão para buscar o resultado, o Vasco diminuiu com Puma Rodríguez e fez o tento de honra.

O resultado levou o Corinthians nos 47 pontos, o mesmo número do Cruzeiro - sétimo classificado - com um jogo a menos. Além da participação na Libertadores, uma vaga na principal competição continental também vale ao Timão uma posição na Taça do Brasil de 2025, competição que o time paulista está fora neste momento.
O Vasco caiu para 12.º com a derrota fora de casa e está cada vez mais distante dos sete primeiros. O Cruz-Maltino segue com 43 pontos, 4 a menos que o Cruzeiro e 6 a mais que o Criciúma (17.º). O próximo jogo do clube carioca será justamente contra o único clube já despromovido no Brasileirão.
Internacional 4-1 Bragantino

O Internacional teve um penálti a seu favor com um minuto de jogo, num lance com precipitação da arbitragem, que preferiu marcar a falta ao invés de dar a vantagem que terminaria com bola na rede do Bragantino. Menos mal para o Colorado que Alan Patrick bateu bem para abrir o marcador e não demorar a pressionar o ameaçado Massa Bruta.
Depois de ver Rogel, do Inter, quase marcar contra, o conjunto paulista encontrou o golo de empate com Capixaba. O lateral subiu livre no primeiro poste para marcar, de cabeça, aos 20 minutos, após canto, forçando o Inter a reagir.
O conjunto da casa não diminuiu o ritmo, conseguindo construir boas jogadas e não demorou a voltar a ficar na frente. A superioridade numérica do Bragantino pelo lado esquerdo da defesa não foi suficiente para impedir cruzamento de Bruno Gomes.
Borré fez a vez de um legítimo avançado para dominar, girar e bater, antes de vencer Cleiton e recolocar o Inter na frente.
No segundo tempo, o Bragantino seguiu com dificuldades em ameaçar a baliza do Inter, numa etapa com poucas oportunidades dos dois lados.
O Inter, seguro e com a defesa sem dar espaços para avanços do Bragantino, foi controlando o resultado positivo, sem sustos, para ampliar sua sequência de vitórias que o coloca na luta pelo título, mesmo que seja a correr por fora. Duas bolas na trave do Bragantino amadureceram a goleada, que veio com golos de Wesley e Wanderson, com os donos da casa aproveitando bem os espaços cedidos por um desesperado adversário.

O Inter assume a terceira posição, com 65 pontos, a 5 do líder Palmeiras, com 3 jornada por disputar para o fim da competição. São 16 jogos do conjunto de Roger Machado sem perder (quatro vitórias seguidas), uma sequência que fez a equipe garantir a Libertadores de 2025 e lutar de igual com os principais candidatos.
O Bragantino segue sem vencer sob o comando de Fernando Seabra, que chegou ao quarto jogo pelo conjunto do interior paulista. O Massa Bruta, há 11 jogos sem vencer, é o 18.° classificado, em zona de despromoção, com 37 pontos, com apenas 8 pontos em 35 jogos. Na segunda volta, a equipa ocupa a lanterna-vermelha, uma campanha decepcionante, bem longe das pretensões do início do campeonato.