O Cruzeiro, treinado pelo português Leonardo Jardim, falhou a colagem ao líder Flamengo no campeonato brasileiro de futebol, perdendo com o Santos (2-1), na 19.ª jornada do Brasileirão. A Raposa adiantou-se no marcador com um golo de Fabrício Bruno, mas o Santos operou a reviravolta com uma postura completamente diferente na segunda parte. Guilherme e Caballero mudaram o rumo do encontro.
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O Cruzeiro dominou as ações na primeira parte. A equipa celeste iniciou uma autêntica “blitz”, com várias bolas lançadas para a área. Numa delas, Gabriel Brazão foi obrigado a operar um verdadeiro milagre, defendendo de forma espectacular uma cabeçada de Kaiki.
Já perto do intervalo, aos 43 minutos, praticamente num repeteco da oportunidade desperdiçada por Kaiki, Fabrício Bruno surgiu no centro da área para, de cabeça, fazer balançar as redes santistas e incendiar os adeptos presentes no Mineirão.
Na segunda parte, o Cruzeiro sentiu dificuldades perante um Santos mais intenso. Com vários jogadores já advertidos com cartão amarelo, a capacidade de marcação da equipa mineira diminuiu, permitindo ao Peixe lançar-se ao ataque.
A entrada de Caballero pelo lado direito deu nova vida ao setor. Aos 17 minutos, o paraguaio serviu Guilherme com um passe rasteiro; livre de marcação no segundo poste, o avançado bateu Cássio e empatou a partida.
A resposta do Cruzeiro foi quase imediata: Kaio Jorge rematou com potência à baliza de Gabriel Brazão. No entanto, Wilton Pereira Sampaio foi chamado ao VAR para rever o lance. Após análise, foi assinalada falta de Matheus Pereira sobre Zé Rafael, e o golo celeste acabou anulado.
Nos minutos finais, o jogo transformou-se praticamente num combate de boxe - ataque contra ataque. O Santos foi mais eficaz a aproveitar os espaços deixados pelo Cruzeiro, que se lançou totalmente em busca do empate.

Guilherme fez um passe milimétrico para Caballero, a figura do encontro, que invadiu a área e rematou na saída de Cássio. Assim se confirmou a reviravolta impressionante do Peixe no Mineirão: três pontos preciosos, festejados efusivamente pelos jogadores, incluindo o astro Neymar. O número 10 dispôs de algumas oportunidades, mas não rubricou uma exibição deslumbrante.