Recorde as incidências da partida
Perante um Mineirão pintado de azul — com mais de 61 mil cruzeirenses presentes no Gigante da Pampulha —, o Cruzeiro dominou a primeira parte, mostrando-se mais eficaz no setor ofensivo. O Atlético-MG teve dificuldades na criação de jogadas e não conseguia manter a posse de bola no ataque. A melhor oportunidade dos anfitriões surgiu numa arrancada de Lucas Silva, que rematou forte; a bola desviou na defesa atleticana e explodiu no travessão defendido por Everson.
Do lado do Galo, Rony teve a melhor chance ao surgir livre na área e rematar cruzado. O disparo rasteiro saiu fraco, e Cássio defendeu com tranquilidade. A Raposa manteve a pressão sobre o rival e quase marcou num lance de Wanderson, após leve desvio de cabeça de Kaio Jorge. Na jogada, o avançado do Cruzeiro acabou por atingir involuntariamente Everson.
Na segunda parte, o Atlético-MG conseguiu equilibrar o jogo, graças às alterações promovidas por Cuca. O técnico alvinegro surpreendeu ao lançar Patrick e optou por retirar Junior Alonso, que estava em risco de ser expulso, para a entrada de Vitor Hugo.
No ataque, Cuca também reforçou o setor ofensivo com Júnior Santos, mas a verdade é que o Galo não criou oportunidades claras de golo. O Cruzeiro manteve-se pressionante, com Villalba ainda a tentar de fora da área.
Apesar do golo ter teimado em não surgir, o jogo serviu para consolidar o bom momento da equipa orientada por Leonardo Jardim, que se impôs frente ao maior rival. Bolasie e Gabigol ainda foram lançados em campo, mas não conseguiram criar perigo diante de um Atlético bem fechado na defesa. No final, os rivais dividiram os pontos ao soar do apito.