“Athletico Paranaense, Atlético, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras reafirmam sua posição em defesa desta tecnologia, adotada de forma responsável, regulamentada e alinhada às melhores práticas internacionais", afirmou a nota dos clubes.
“Em primeiro lugar, é imprescindível reconhecer que não existe padronização de relvados no Brasil. Ignorar esse facto e direcionar críticas exclusivamente aos relvados sintéticos reduz um debate complexo a uma narrativa simplificada, injusta e tecnicamente equivocada", acrescentou.
Os clubes alegam que “um relvado sintético de alta performance supera, em diversos aspectos, os campos naturais em más condições presentes em parte significativa dos estádios do país”.
“É igualmente importante esclarecer que não há qualquer estudo científico conclusivo que comprove aumento de lesões provocado pelos relvados sintéticos modernos", argumentou o grupo de clubes que assinam a nota.

“O tema da qualidade dos relvados é legítimo, saudável e necessário. Porém, deve ser conduzido com responsabilidade, com objetivos e conhecimento técnico, e não com narrativas que distorcem a realidade, desinformam o público e desconsideram a complexidade do assunto", conclui o texto.
Esta semana, a presidente do Palmeiras Leila Pereira e o mandatário rubro-negro trocaram farpas sobre o tema.
"Não é só a padronização do relvados . Nós temos feito uma campanha importante contra o relvado de plástico. Para o ano que vem serão 18 estádios, seis deles com relvado sintético. Não existe nada disso na Europa e na América do Sul", disse o presidente do Flamengo.
