Recorde as incidências da partida

Na estreia do treinador portuguÊs Renato Paiva, o Fortaleza interrompeu uma série de seis derrotas seguidas, mas chegou a 10 jogos de jejum (3 empates e 7 derrotas). A equipa perdeu a possibilidade de sair da zona de despromoção e manteve a vice-lanterna, com 11 pontos.
Já o Bahia ampliou a sua invencibilidade para seis partidas (4 vitórias e 2 empates), mas desperdiçou a oportunidade de encostar nos líderes. Em 4.º lugar, com 25 pontos, a equipa de Rogério Ceni precisa de secar Palmeiras e Botafogo para continuar nos quatro primeiros.
O próximo compromisso do Bahia é o jogo da segunda mão dos playoffs da Taça Sul-Americana, contra o América de Cali, na quarta-feira, à 01:30, na Colômbia. O Fortaleza só entra em campo no outro sábado, diante do Red Bull Bragantino, em casa, para o Brasileirão.
Mini míssil aleatório
O Bahia tinha acabado de perder a grande ocasião do jogo, por Lucho Rodríguez, quando Marinho abriu o marcador, aos 29 minutos. O avançado pegou a sobra de Marcos Felipe e bateu o guarda-redes com um lindo remate de fora da área, de primeira, encerrando um jejum de nove jogos sem marcar.
O "mini míssil aleatório" desequilibrou um primeiro tempo animado, com ocasiões para os dois lados. O Bahia criou as suas ocasiões a partir da troca de passes, enquanto o Fortaleza levou perigo com as arrancadas de Breno Lopes pela esquerda.
Pressão e empate
O segundo tempo foi quase todo do Bahia, que empurrou o Fortaleza para trás e criou ocasiões até conseguir o empate. Everton Ribeiro balançou as redes logo depois de carimbar o travessão, aos 15 minutos, mas o golo foi anulado por falta de Ramos Mingo em Marinho na origem da jogada, sem bola.
O empate enfim chegou aos 80 minutos, num remate de Rodrigo Nestor que desviou e entrou. Não sem uma boa dose de drama, pois o golo foi anulado em campo e validado após intervenção do VAR. O Fortaleza perdeu a ocasião de marcar pouco depois, e o Esquadrão reclamou de um penálti não marcado sobre Cauly nos descontos.
