Recorde as incidências do encontro
O Vasco, que jogava em casa, saiu do clássico com boas sensações, por ter conseguido equilibrar o jogo frente a um adversário claramente mais forte. Ainda assim, fica a sensação de que poderia ter quebrado o jejum de vitórias frente ao Fla.

O Cruz-Maltino mantém-se no 8.º lugar da tabela, com 7 pontos. O Flamengo viu a sua série de vitórias no Brasileirão chegar ao fim e pode perder a liderança este domingo para o Palmeiras ou o Fluminense. No entanto, há motivos para celebrar: o Rubro-Negro continua invicto nesta Série A, somando agora 11 pontos.
Primeira parte equilibrada
Vasco e Flamengo começaram o clássico de forma mais equilibrada do que se previa. O Rubro-Negro teve mais posse de bola, como era esperado, mas o Cruz-Maltino apresentou uma postura agressiva sempre que a recuperava, e criou perigo em contra-ataques rápidos.

O Flamengo levou perigo com as investidas de Gerson, que surgiu várias vezes como elemento surpresa no ataque. O médio, com a camisola 8, obrigou Léo Jardim a duas defesas de elevado grau de dificuldade. Michael também esteve em destaque e deu trabalho ao guarda-redes vascaíno. No entanto, como já aconteceu noutros jogos desta época, a equipa de Filipe Luís não conseguiu transformar o domínio em golos.

O Vasco, por sua vez, teve menos posse e menos volume ofensivo, mas quando atacou, fê-lo com perigo. Paulo Henrique acertou no poste da baliza de Agustín Rossi, enquanto Nuno Moreira obrigou o guarda-redes argentino a mais uma excelente defesa.

Pressão final do Flamengo
O ritmo do jogo abrandou no início da segunda parte, e só voltou a ganhar intensidade após as substituições realizadas pelos treinadores. Com um plantel mais profundo, o Flamengo ganhou vantagem com as entradas dos suplentes. Nos minutos finais, o Rubro-Negro impôs uma verdadeira pressão sobre o Vasco, mas Léo Jardim brilhou com grandes defesas a remates de Pedro e Everton Cebolinha, garantindo o empate no clássico.
