Em entrevista ao programa Arena SBT, o antigo lateral direito disse que as declarações do avançaod neerlandês tiveram peso e resultaram na saída do treinador Ramón Díaz.
"Depois dessa declaração talvez tenha sido gota d'água para que eles pudessem mandá-lo embora", disse Cafu.
O capitão do pentacampeonato mundial brasileiro foi mais além, destacando que os atletas precisam de assumir uma postura neutra neste tipo de situação.
"De verdade, jogador tem que ficar quieto e jogar futebol. Jogador não tem que falar de treinador, não tem que falar de dirigente", opinou.
Ainda de acordo com Cafu, os jogadores têm força necessária para derrubar treinadores, mas não crê que este processo tenha acontecido no Corinthians.
"Derruba. Se quiser, derruba. Mas, pra derrubar, o treinador tem que ser muito mau, que não é o caso do treinador do Corinthians. Mas do ponto de vista do jogador, temos que entrar dentro de campo e jogar. Declaração sobre o treinador, se ele errou, não errou, se fez bem ou não, se deveria ter feito isso ou não... Não. Sempre fui do ponto de vista que tens a tua função dentro de campo, vais lá, cumpres e acabou", concluiu Cafu.
O Corinthians está a ser orientado de forma interina por Orlando Ribeiro. Esta quinta-feira, recebe o Racing, do Uruguai, para a Taça Sul-Americana. Já no domingo (27), visita o Flamengo, no Maracanã.