"Todos nós queremos que o Neymar tenha uma sequência de jogos e ritmo, então o mais importante é que essa sequência seja muito bem planeada. Hoje (domingo) ele tinha para 60 minutos. Mas, devido ao ritmo do jogo e ao posicionamento dele, de não sentir nada, ganhou mais 15. Não tem ritmo de jogo ainda, são dois anos... Ele tem uma vontade muito grande. Esperávamos um pouco mais da equipa em termos da agressividade. A equipa está no caminho certo, mas os jogos passam e não encontramos a vitória. O Santos é um clube com uma cultura de vitória, e essa cultura leva a uma exigência que temos e queremos manter até ao final", assinalou o treinador português.
"Estamos a trabalhar isso diretamente com o Neymar e o staff dele, que se juntou a nós e tem tido uma grande cooperação. Um jogador com a qualidade e a experiência que ele tem, ninguém o conhece mais do que ele mesmo. O compromisso que temos é que ele não pode ir até um limite que quebre. Temos de ter muito cuidado. Para o bem de todos. Para o bem do futebol", prosseguiu.
"Vamos analisar e ponderar. O Neymar, como ser humano, sente. Ele quer jogar e ganhar. É um competidor e um vencedor nato. Mas é um momento importante para o que será a sequência e o crescimento dele. Temos que tomar essa decisão com base nos dados, de forma clara", rematou.