Recorde as incidências da partida
Na publicação, o Cruzeiro fez duras críticas à equipa de arbitragem, que passou por uma profunda reformulação nesta temporada, incluindo uma gestão partilhada por vários membros e até por profissionais estrangeiros.
"O que aconteceu neste domingo (06/04), em Porto Alegre, chega às barras da má vontade, da incapacidade, arrogância, prepotência e falta de controlo total de quem é responsável pela arbitragem no futebol brasileiro", criticou o Cruzeiro.
A equipa mineira ainda citou a proibição de subir em cima da bola, criticada pelo neerlandês Memphis Depay, fazendo uma relação das futilidades que ocupam a comissão no lugar de decisões que realmente modifiquem a situação atual da arbitragem nacional.
"No futebol brasileiro é mais danoso subir na bola com os dois pés do que termos uma arbitragem fraca, com erros infantis e ninguém faz absolutamente nada", escreveu o time celeste.
O Cruzeiro finalizou a nota reforçando que a paciência do clube acabou e que não vai mais aceitar os erros cometidos pela arbitragem. A Raposa exigiu mudanças urgentes.
"O Cruzeiro não se vai mais conformar e se curvar diante de tantos erros. Esperamos muito mais de quem se diz competente para administrar o futebol brasileiro. Exigimos atitude e mudanças imediatamente", concluiu.
O que aconteceu?
Jonathan Jesus foi expulso aos 20 minutos do primeiro tempo na tentativa de conter o avanço de Wesley, que sairia cara a cara com Cássio. No lance, o defesa do Cruzeiro não é o único marcador - o lateral Kaiki também estava na jogada - e não parece fazer uma carga no jogador do Internacional.
O lance nem sequer chegou a ser revisto pelo VAR, que manteve o vermelho aplicado, para a revolta celeste. Após a partida, Pedro Lourenço, dono da SAF do Cruzeiro, fez uma declaração criticando a expulsão. O clube mineiro quer que o árbitro Marcelo Lima de Henrique seja vetado em partidas da equipa.
Leia o comunicado na íntegra:
Todos nós que amamos o futebol temos que deixar claro a nossa indignação nesse momento.
O que aconteceu neste domingo (06/04), em Porto Alegre, chega às barras da má vontade, da incapacidade, arrogância, prepotência e falta de controle total de quem é responsável pela arbitragem no futebol brasileiro.
Primeiro, precisamos eximir nosso adversário (o Internacional), até porque, o que ocorreu no lance da expulsão de nosso atleta Jonathan, diz respeito apenas ao árbitro e ao VAR.
O Cruzeiro pergunta: se tem o VAR, em um lance de expulsão, muito duvidoso, por que não consultá-lo?
A explicação é simples, arrogância, má vontade, falta de capacidade, pra falar o mínimo.
No futebol brasileiro é mais danoso subir na bola com os dois pés do que termos uma arbitragem fraca, com erros infantis e ninguém faz absolutamente nada.
Todos os clubes fazem seus protestos com requerimentos e vídeos e nada resolve. Não se faz nada efetivamente para melhorar a arbitragem brasileira. Apenas discurso de quem dirige as entidades do futebol. “Vamos resolver”, claro chute para o futuro sem uma solução imediata, para um problema que só causa muito desconforto e desconfiança, além do descrédito.
Começamos o campeonato nacional, um dos mais importantes do mundo, e as reclamações são as mesmas, sempre a arbitragem, seus erros absurdos e seus prejuízos às equipes, e lógico, ao campeonato.
Quando será que alguém vai fazer algo para melhorar a arbitragem e acabar com a soberba e a arrogância de quem também deveria zelar pelo futebol?
O Cruzeiro não vai mais se conformar e se curvar diante de tantos erros.
Esperamos muito mais de quem se diz competente para administrar o futebol brasileiro.
Exigimos atitude e mudanças imediatamente.
Acabou a paciência.