O clube mineiro considera-se penalizado por um "episódio não motivado" pelos seus adeptos. O Cruzeiro ainda reforçou que o jogo tem grande importância, já que disputa uma vaga na Libertadores.
"O clube entende que a decisão em questão penaliza injustamente os adeptos e a instituição, em termos desportivos, pois o compromisso tem importância fundamental na busca por uma vaga na Taça Libertadores, e financeiramente, para além do Cruzeiro, mas também para todos os envolvidos no evento, como fornecedores e trabalhadores", iniciou o comunicado divulgado pelo Cruzeiro.
"Há dias, o Cruzeiro busca uma solução para o caso e mantém conversas ativas com o Governo do Estado de Minas Gerais, o Ministério Público, a Polícia Militar, a Confederação Brasileira de Futebol e com a Federação Mineira de Futebol", revelou.
O pedido feito pela Raposa é que se garanta segurança para as duas claques no duelo desta quarta-feira. Uma outra proposta feita pelo Cruzeiro é que ao menos a sua claque possa comparecer no Mineirão.

A decisão do castigo a porta fechada no duelo entre Cruzeiro e Palmeiras foi tomada no domingo, em ofício assinado pelo diretor de competições da CBF, Júlio Avelar. A medida foi motivada pelos conflitos recentes protagonizados pelas claques organizadas do dois clubes.
"O clube reforça que o fecho das portas, com a ausência da Nação Azul, configura uma penalização indevida, referente a um episódio que não foi motivado por adeptos do Cruzeiro, além de representar um prejuízo para o desporto na sua essência. O clube acompanha ativamente o desenvolvimento desta situação e almeja um desfecho assertivo para o caso", finalizou o comunicado do Cruzeiro.